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O A-7 Corsair II é um avião de ataque mono reator, asa alta, com capacidade para operar a partir de porta-aviões ou bases terrestres, desenvolvido e fabricado pela Ling-Temco-Vought a partir da década de 1960. A sua conceção foi baseada no caça de superioridade aérea da US Navy Vought F-8 Crusader operado desde a década de 1950, e a sua produção, entre 1955 e 1984 atingiria as 1355 unidades.
Teria uma vida operacional longa de cerca de 49 anos, ao serviço da US Navy e USAF entre 1966 e 1991, da Força Aérea Portuguesa de 1980 a 1999 e da Força Aérea Grega ente 1975 e 2014. Ao serviço das forças Norte Americanas os A-7 tiveram um amplo uso operacional na Guerra do Vietname e posteriormente participaram em várias operações militares Norte Americanas, durante a década de 1980, em Granada, Líbano (1983), Líbia (1986) e no Iraque em 1990 nas operações Desert Shield e Desert Storm. |
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GALERIA
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HISTÓRIA
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Na década de 1960, a US Navy lançou um concurso para uma aeronave de ataque destinada a substituir o Douglas A-4 (A4D) Skyhawk, que oferecesse maior capacidade de carga bélica e um maior raio de combate. Os estudos iniciais focaram-se num avião supersónico, mas gradualmente percebeu-se que o desempenho supersónico era problemático para uma aeronave de ataque de baixa altitude com carga bélica em suportes externos, e por isso em 1963 o requisito foi alterado passando a especificar uma aeronave subsónica, monolugar, alimentada por um turbojato Pratt & Whitney TF30, armada com um canhão de 20mm, uma capacidade de carga bélica máxima de 5.535 quilogramas e um raio de combate de 1.110 km, e capacidade para operar em todos os climas (ainda que com algumas limitações).
Três construtores, a Grumman, a North American, e a Vought (mais precisamente Ling-Temco-Vought ou LTV após várias fusões ocorridas em 1961), apresentaram projetos a concurso. A Grumman apresentou um conceito baseado no seu A-6 Intruder, e a North American apresentou um projeto derivado do seu FJ-4 Fury (ele próprio um derivado do F-86 Sabre). No entanto a proposta da Ling-Temco-Vought (LTV) seria declarada pela US Navy, vencedora do concurso em março de 1964, e contratada para a construção de três protótipos do caça de ataque A-7.
O projeto apresentado pela LTV (V-463), tinha começado como um derivado do seu caça supersónico F-8 Crusander, mas as exigências à nova função tinham-no tornado no projeto de uma aeronave virtualmente nova embora permanecessem algumas semelhanças com o F-8.
- A-7A e A-7B
O primeiro dos três protótipos A-7A (por vezes incorretamente referidos por YA-7A) realizou o seu voo inaugural em setembro de 1965, quatro semanas antes do previsto, e as primeiras entregas à US Navy de aeronaves de produção começaram em outubro de 1966, tendo formalmente atingido o estatuto de operacional em fevereiro de 1967 no esquadrão VA-147.
A-7A, na catapulta do USS Ranger |
O A-7A era muito semelhante a um F-8 Crusader com a fuselagem encurtada, dispondo (pelo menos inicialmente) do mesmo armamento fixo, composto por dois canhões Colt Mk 12 de 20 milímetros com 250 cartuchos cada, um de cada lado da grande tomada de ar para o motor por baixo do nariz. A semelhança era no entanto superficial pois enquanto que o F-8 tinha asas com ângulo de incidência variável, e um motor tubojato com pós-combustão Pratt & Whitney J57, o A-7 tinha maior envergadura, asas fixas mais grossas para se obter maior capacidade de combustível e um bordo de ataque com "dogtooth", a partir do qual as pontas se dobravam hidraulicamente para cima, e um motor turbojato sem pós-combustor Pratt & Whitney TF30-P-6 que produzia um empuxo de 50.47 kN.
A sua construção era convencional, mas dispunha de blindagem em torno da cabine e sistemas vitais da aeronave para melhorar capacidade de sobrevivência, inicialmente composta por placas de aço e alumínio, e nas versões posteriores por placas de carboneto de boro, mais leves. Dispunha também de sistemas hidráulicos redundantes para garantir que a aeronave conseguia manter-se operacional mesmo depois de sofrer danos, e o revestimento tinha cerca de 50% da área composta por painéis de acesso aos sistemas internos para facilitar a manutenção.
A-7B a bordo do CV-14 USS Ticonderoga em 1968 |
A carga bélica, que podia atingir os 6800 quilos, era transportada em três suportes externos sob as asas todos eles capazes de transportar tanques de combustível suplementares, os mais frequentemente usados com capacidade para 1135 litros. Em ambos os lados da fuselagem atrás da cabina e por baixo das asas um outro suporte era usado para transportar usualmente um AIM-9 Sidewinder para auto defesa em combate aéreo. Na prática raramente era usada a capacidade máxima de carga do A-7, sendo mais frequentemente usada uma configuração de transporte de 12 bombas Mk 82 de 225 quilos ou duas de 720 quilos, muito longe da sua capacidade máxima.
O piloto sentava-se num assento ejetor McDonnell Douglas ESCAPAC 1C2 por baixo de uma canópia com abertura tipo concha para a retaguarda, reforçado para resistir a impactos de aves e projeteis. Do lado direito do cockpit situava-se uma sonda de reabastecimento que rodava para o exterior e o acesso do piloto à cabina era feito pelo lado esquerdo usando uma escada retrátil e estribos.
A-7A, VA-93, no USS Midway, 1970 |
O grande problema identificado na aeronave foi a potência insuficiente do motor Pratt & Whitney TF30-P-6 que equipava o A-7A e por isso após terem sido construídas 199 células, a produção transitou para o padrão A-7B idêntico ao seu antecessor mas com um motor TF30-P-8, que produzia 54,3 kN, posteriormente atualizado para o padrão TF30-P-408 através de um kit de atualização que permitiu aumentar a potência para 59.6 kN.
Foram construídos 196 A-7B, ao mesmo tempo que era projetada uma versão de dois lugares A-7C que no entanto não chegaria a ser produzida embora o conceito fosse mais tarde retomado.
- A-7D , A-7C e A-7E
A USAF não tinha inicialmente participado na aquisição dos A-7, no entanto três dos seus pilotos tinham sido colocados na implantação inicial dos A-7A a bordo do USS Ranger em dezembro de 1967.
Um dos YA-7D |
Para além disso a USAF acrescentou à aeronave outros requisitos como, um soquete para reabastecimento atrás do cockpit, substituindo a sonda de reabastecimento das variantes da Marinha; um único canhão General Electric M61A1 Vulcan de seis canos em substituição dos dois canhões Colt Mark 12; um melhorado conjunto de aviónicos composto por um radar de terreno multimodo AN/APQ-126, um novo HUD (Head-Up Display) e computador digital e um sistema de bombardeamento de precisão NWDS (Navigation & Weapons Delivery System); um melhorado assento ejetor, travões antiderrapantes e um sistema pirotécnico de auto iniciação do motor (as versões da Marinha exigiam equipamento externo de ar comprimido para iniciarem) foram também incluídos.
A-7D |
A USAF contratou a construção de dois protótipos YA-7D que foram concluidos com motores TF30-P-6, tendo o primero realizado o voo inaugural em abril de 1968. O primeiro A-7D com motor Allison TF41 (Spey) voaria em setembro desse mesmo ano.
Um total de 459 A-7D foram construídos a partir de 1972, tendo inicialmente sido colocados na Tailândia a partir de onde realizavam operações sobre o Vietname, substituindo os Douglas A-1 Skyraider no apoio aéreo próximo às forças americanas e participando nas operações de bombardeamento Linebacker e Linebacker II sobre o Vietname do Norte.
A US Navy apreciou as características do A-7 da USAF nomeadamente o novo motor, o canhão e a aviónica melhorada e por isso pretendeu adquirir um equivalente para seu uso, que designaria por A-7E. Este teria as características do A-7D, mas manteria a sonda de abastecimento das versões da marinha, os aviónicos de ataque teriam pequenas adaptações às suas necessidades específicas e o motor seria o TF41-A-2 motor com 66,7 kN de empuxo.
Porém o fornecimento dos motores sofreu atrasos e as primeiras 67 células da encomenda foram equipadas com motor TF30-PW-408 e para evitar confusão estas aeronaves foram designadas por A-7C (nomenclatura não usada até aí). Estas aeronaves entraram ao serviço em finais de 1969.
A produção transitou para o A-7E assim que os motores TF41 ficaram disponíveis, tendo sido construídas 535 aeronaves (a versão mais numerosa do A-7) que começaram a entrar ao serviço operacional em maio de 1970.
- TA-7C e YA-7F
TA-7C, VA-174, Dallas, 1988 |
O primeiro TA-7C realizou seu voo inaugural em dezembro de 1976, tendo as entregas à US Navy começado em janeiro de 1977.
A partir de 1982, oito TA-7C foram modificados para atuar como agressor eletrônico, sendo para o efeito equipados com sistemas capazes de simular plataformas de ataque eletrônico soviético. Estas aeronaves receberam a designação de EA-7L, sendo o primeiro entregue à US Navy em 1983.
A USAF também gostou da ideia de um A-7 de dos lugares e em 1979 contratou a LTV para transformarem um A-7D para aquela configuração, ao que se segui a aquisição de 30 aeronaves de construção nova, inicialmente designados por TA-7D mas logo designados por A-7K. A entrega destas aeronaves, que mantinham a total capacidade de combate do A-7D, foram entregues entre 1981 e 1984 à Guarda Nacional (ANG).
YA-7F em voo |
Inicialmente designados por A-7 Plus e posteriormente como YA-7F, as duas aeronaves foram esticadas em 1,2 metros para poderem ser equipadas com um motor P&W F100-PW-200 com pós combustor, capaz de produzir um empuxo de 71.2 kN, receberam uma empenagem de maiores dimensões
As máquinas modificadas também foram equipadas com um conjunto de cauda maior, e uma extensão da raiz das asas, sendo previsto que as aeronaves de serie fossem equipadas com um avançado conjunto de aviónicos e sistemas de controlo.
O primeiro YA-7F realizou o voo inaugural de novembro de 1989, e o segundo na primavera de 1990 e com o plano de testes realizado com sucesso a US Navy e a USAF consideraram proceder à atualização dos seus A-7 da para esta nova especificação, porém as mudanças resultantes do fim da guerra fria acabaram por ditar o fim do programa.
- Versões de exportação A-7H e A-7P
Durante as décadas de 1970 e 1980, o A-7 foi exportado ainda que de forma modesta para a Grécia e para Portugal, e foi oferecido a outros países como a Suíça e o Paquistão mas nestes casos sem sucesso.
TA-7H Grego em Fairford (UK), 2005 |
Na década de 1980 Portugal adquiriu 44 A-7P e 6 TA-7P, destinados a funções de defesa marítima e defesa aérea. Estas aeronaves eram células A-7A excedentárias da US Navy, modernizadas segundo as especificações da FAP (Força Aérea Portuguesa) com motor TF30-P-408 e um novo conjunto de aviónicos semelhantes ao A-7E., mas mantendo os canhões gémeos de 20 milímetros originais.
A-7P da FAP, na BA5 em Monte Real |
A produção de A-7 ascendeu a 1352 unidades excluindo os três protótipos (196 A-7A, 459 A-7D, 535 A-7E, 67 A-7C, 60 TA-7C, 30 TA-7K, 60 A-7H e 5 TA-7H)
- História operational
O A-7A entrou em combate pela primeira vez em de dezembro de 1967, a partir do porta-aviões USS RANGER para realizar um ataque ao Vietname do Norte. A partir daí os A-7A mantiveram-se em acão na zona, realizando inúmeras operações de combate, onde se destacam as operações de apoio próximo à forças terrestres durante a batalha de Khe Sanh no inicio de 1968. O A-7B juntou-se a-7A em combate no início de 1969.
A-7D, lançando bombas Mk82 Snake Eye |
Após a Guerra do Vietname, em 1977 a USAF introduziu melhorias nos seus A-7D, nomeadamente Flaps de Manobra Automáticos (AMF), e melhorias no radar AN/APQ-126, ao mesmo tempo que potenciou o uso do Pod Pave Penny, inicialmente utilizado no Fairchild A-10 Warthog, e que possibilitou ao A-7 o uso de armas guiadas por laser (LGB), ou outras como misseis AGM-65 Maverick.
Pelo início dos anos 1980, o A - 7D tinha sido larga e progressivamente retirado do serviço de primeira linha da USAF de primeira linha a favor do A-10, sendo transferidos para unidades da Guarda Nacional (ANG) .
A-7E da US Navy |
Os A-7 Norte Americanos apenas voltariam a entrar em combate em 1983 quando participaram na invasão da ilha de Granada nas Caraíbas, operação designada por Operação Fúria Urgente, e levada a cabo quando na sequência de um golpe de estado o presidente Ronald Reagan ordenou a ocupação do país. Os A-7E realizaram cerca de 300 saídas em apoio às forças americanas no terreno, usando bombas de fragmentação e o canhão Vulcan contra as forças adversárias.
Voltaram a ser usados em dezembro de 1983 em ataques aéreos contra as posições de Hizbollah no Libano em retaliação a um ataque contra forças de manutenção de paz da ONU, que correram mal para as forças americanas que perderam um A-7E e dois Grumman A-6E Intruder.
A-7E, VA-72, USS America, Líbia, abril de 1986 |
Mais tarde em abril os A-7E voltaram a ser utilizados na operação El Dorado Canyon, que consistiu num conjunto de ataques aéreos às cidades Líbias de Tripoli e Benghazi como retaliação ao alegado apoio do regime Líbio ao terrorismo concretamente ao ataque terrorista a uma discoteca em Berlin onde morreram 3 pessoas e cerca de 230 ficaram feridas (dois mortos e 79 feridos eram cidadãos Norte Americanos).
Quando em abril de 1988 a fragata Norte Americana “USS Samuel B.Roberts” embateu numa mina iraniana os A-7E participaram num conjunto de ataques de retaliação destruindo diversos navios iranianos incluindo uma fragata (Operação Praying Mantis) e plataformas petrolíferas.
A-7E, VA-72 em voo sobre a Arabia Saudita, 1990 |
Após este conflito todos os A-7 da US Navy ainda em operação foram retirados de serviço mantendo-se alguns TA-7C em operação até final de 1994. Paralelamente os A-7 ao serviço da Guarda Nacional (ANG) foram até 1993 substituídos pela versão de ataque do General Dynamics F-16.
PORTUGAL
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A-7P da FAP em 1984 |
No âmbito desses contratos foram fornecidos um total de 44 A-7P e 6 TA7-P de dois lugares para instrução que entraram ao serviço em 1981. Esses aviões eram celulas excedentes A-7A da US Navy modificados e modernizados, dotados de motores TF30-P-408 e com aviónicos semelhantes ao A-7E.
O primeiro lote de 20 aeronaves chegou à Base Aérea 5 (BA 5) Monte Real, entre os dias 24 de Dezembro de 1981 e 29 de Setembro de 1982, formando a Esquadra 302 Falcões, com a missão primária de executar interdição aérea, combate aéreo ofensivo e defensivo.
Dos restantes 30 aviões (24 A-7P e 6 TA-7P versão bilugar) apenas 29 chegariam à BA 5 entre 8 de Outubro de 1984 e 30 de Abril de 1986, uma vez que uma das aeronaves seria perdida num acidente ainda nos EUA. Na BA 5 estas aeronaves formariam a esquadra Esquadra 304 Magníficos com a mesma missão da esquadra 302.
TA-7P da FAP em Fairford (UK) 1991 |
A história do A-7P em Portugal está, infelizmente, semeada de acidentes, sobre os quais se derramou muita tinta e alguns juízos sumários e errados sobre a aeronave.
A 10 de Julho de 1999, após aproximadamente 64000 horas de voo ao serviço da FAP, o A-7P Corsair 15521 fez as despedidas da frota, tendo encerrado o último capítulo da história da aeronave em Portugal sendo substituídos pelos General Dynamics F-16 Fighting Falcon.
FICHA DA AERONAVE
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- ANO DO PRIMEIRO VOO: 1965
- PAÍS DE ORIGEM: EUA
- PRODUÇÃO: 1352
- PAÍSES OPERADORES: EUA, Grécia , Portugal e Tailândia
- VARIANTE: A-7E
- FUNÇÃO: Caça de ataque naval
- TRIPULAÇÃO: 1
- MOTOR: 1 x Allison TF41-A-2
- PESO VAZIO: 8,676 (kg)
- PESO MÁXIMO NA DESCOLAGEM: 19050 (kg)
- COMPRIMENTO: 14,60 (m)
- ENVERGADURA: 11,80 (m)
- ALTURA: 4,90 (m)
- VELOCIDADE MÁXIMA: 1111 (km/h)
- RAIO DE COMBATE: 1980 (km) (com combustível interno)
- TETO MÁXIMO: 13000 (m)
- FIXO:
1 x canhão M61A1 Vulcan de 20 mm com 1030 tiros;
- CARGA BÉLICA:
Em dois suportes na fuselagem:
2 x misseis AIM-9 Sidewinder ou AAM;
Em seis suportes sob as asas com capacidade para 6803Kg de armamento combinando:
4 x casulos LAU-10 de foguetes de 127mm;
2× AIM-9 Sidewinder (ar-ar);
2× AGM-45 Shrike (anti radiação);
2× AGM-62 Walleye; (bombas de queda guiadas por TV)
2× AGM-65 Maverick (ar-solo);
2× AGM-88 HARM (anti radiação)
2× GBU-8 HOBOS (eletro-óticas)
30 x bombas Mk 82, Mk 80, Paveway (LGB);
4 x bombas nucleares B28 , B43 , B57, B61, ou B83
4 tanques de combustível externos com capacidade até 1400 litros.
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PERFIL
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DESENHOS
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FONTES
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REVISÕES E RECURSOS ADICIONAIS
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- Publicação e Revisões
# Revisto em 2017-06-25 #
# Publicado em 2015-05-07 #
- Recursos Adicionais
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