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Mitsubishi Ki-51 (Sonia)

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O Mitsubishi Ki-51 designado de "Sonia" pelos aliados foi um bombardeiro ligeiro e de mergulho ao serviço do Exército Imperial Japonês durante a segunda guerra mundial. Voou pela primeira vez em meados de 1939 e foi inicialmente usado contra as forças chinesas durante a invasão da Manchuria. Era demasiado lento para enfrentar aviões de combate no entanto, teve um papel importante nas operações de ataque ao solo, e apoio próximo às unidades terrestres no teatro China-Burma-India, onde operava a partir de aeródromos improvisados de onde outras aeronaves eram incapazes de operar. No final da guerra, muitos do sobreviventes foram usados em ataques kamikaze.
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Ano
1939
Pais de Origem
Japão
Função
Caça bombardeiro
Variante
Ki-51
Tripulação
2
Motor
1 × Mitsubishi Ha-26-II, radial de 14 cilindros e 950cv
Peso (Kg)
Vazio
1873
Máximo
2920

Dimensões (m)
Comprimento
9,21
Envergadura
12,10
Altura
2,73

Performance (Km)
Velocidade Máxima
424
Teto Máximo
8270
Raio de ação
1060
Armamento
2 x metralhadoras Tipo 89 de 7.7mm ou Ho-103 de 12.7 mm de disparo fontal nas asas;
1 x metralhadora Te-4 de 7.7 mm de disparo a retaguarda operada pelo segundo tripulante;
até 200 Kg de bombas (250 Kg em operações kamikaze)
Países operadores
Japão
Fontes
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GALERIA












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HISTÓRIA
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Para atender a uma especificação do Exército Imperial Japonês em dezembro de 1937 para uma aeronave de ataque ao solo foi sugerido um desenvolvimento do bombardeiro lligeiro Mitsubishi Ki-30. Na sequencia dessa sugestão foram produzidos dois protótipos sob a designação de Mitsubishi Ki-51.

De aparência externa semelhante ao Ki-30, o novo design tinha dimensões ligeiramente menores, um cockpit revisto, mais estreito e simplificado para a tripulação de dois homens. Como não era exigido uma baía para bombas a asa foi deslocada para uma configuração de asa baixa. A aeronave era motorizada com um motor radial Mitsubishi Ha-26-II, arrefecido a ar e tal como outras aeronaves com as mesmas funções, dispunha de um trem de aterragem fixo e resistente. Testados durante o verão de 1939, aos dois protótipos seguiram-se 11 aeronaves de serviço, para ensaios em situações reais, que foram concluídas no final do ano.

Estas aeronaves diferiam dos protótipos, incorporando uma série de modificações, das quais as mais importantes foram a introdução, de slots de ponta fixas para melhorar o comportamento a baixa velocidade, e de blindagem por baixo do motor e da tripulação (o Ki-51 foi o primeiro avião japonês a receber blindagem).

Adicionalmente foi desenvolvida uma versão de reconhecimento fotográfico, Ki-51a, que tinha a cabine traseira redesenhada para acomodar câmaras de reconhecimento. O Ki-51 padrão de produção passou a incorporar estas alteração (Ki-51b) que lhe permitia, no terreno, ser facilmente convertido em unidade de reconhecimento.

O seu armamento consistia em duas metralhadoras Tipo 89 de 7,7 mm frontais nas asas, com 300 munições por arma e uma metralhadora de 7.7 mm Te-4 de disparo a retaguarda operada pelo segundo tripulante. Podia transportar até 200Kg de bombas.

Posteriormente, três protótipos de reconhecimento tático, Ki-71, foram desenvolvidos a partir do Ki-51, com um motor de Mitsubishi Ha-112-11 1119kW, trem de aterragem retrátil, dois canhões de 20mm nas asas e outros refinamentos, mas não chegaram a entrar em produção.

A produção total do Ki-51 foi de cerca de 2.385 unidades.

Como avião de ataque era muito popular entre as tripulações e pessoal de terra por ser confiável e fácil de pilotar, ser de fácil manutenção e uma plataforma de armas muito estável. Após uma entrada inicial no conflito na China, onde se mostrou bastante capaz, o "Sonia" passou a ser utilizado em quantidades cada vez maiores ano Sudeste Asiático, em área com fraca cobertura aérea aliada.

No início de março de 1942, durante a invasão japonesa de Java, foi detetada uma coluna aliada com mais de 150 veículos que viajam numa estrada muito estreita, dois quilômetros a oeste do aeroporto Kalitdzhati. Os aviões de ataque Ki-51 chamados ao local destruíram a frente e a retaguarda da coluna deixando-a bloqueada a mercê dos subsequentes ataques da aviação japonesa.

Como muitos outros tipos de aviões japoneses o Ki-51 estava obsoleto no fim da guerra, razão pela qual as unidades existentes foram usadas ativamente no último ano da guerra em ataques kamikazes. No entanto era difícil esperar de um avião lento e com uma pequena carga bélica êxitos significativos.

Ainda assim a aeronave foi protagonista de dois episódios significativos:

Em 28 de julho de 1944, Charles Lindbergh, que pilotava um P-38 Lightning foi abatido por um Ki-51 de reconhecimento pilotado por Saburo Shimada, do 73º Chutai, após um duelo no qual o muito mais lento Ki-51 utilizou sua capacidade de manobra de baixa velocidade em sua vantagem.

No dia em que foi lançada a bomba atômica sobre Hiroshima, dois Ki-51, foram responsáveis pelo último afundamento japonês de navios americanos na Guerra, o submarino USS Bullhead (SS-332), atingido por cargas de profundidade lançadas das duas aeronaves no dia 6 de Agosto de 1945.
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DESENHOS
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PERFIL
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FONTES

VER TAMBÉM
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