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Os soldados e civis que participaram ou presenciaram a invasão alemã na Europa, principalmente durante os primeiros meses da Blitzkrieg, descreviam que, durante aos bombardeamentos, um certo avião mergulhava ao som agudo de uma sirene, em ângulos quase retos, sobre tudo o que mexia despejando bombas e terror. Esse avião era o odiado e temido bombardeiro de mergulho Junkers Ju 87 Stuka.
O Stuka não era uma simples arma de guerra, cujo propósito era destruir seu alvo, mas também uma ferramenta bélica com o objetivo psicológico de aterrorizar um adversário não habituado ao novo conceito de guerra relâmpago.
É particularmente relembrado pelas operações de terror sobre as estradas de França repletas de civis que com o seu parcos haveres fugiam perante o avanço dos exércitos alemães durante a batalha de França. | |||||
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Ano
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1935
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Pais de Origem
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Alemanha
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Função
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Bombardeiro de mergulho
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Variante
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Ju87 G-2(caçador de tanques)
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Tripulação
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2
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Motor
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Junkers Jumo-211J-1
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Peso (Kg)
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Vazio
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3930
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Máximo
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5960
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Dimensões (m)
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Comprimento
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11,50
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Envergadura
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14,98
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Altura
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3,88
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Performance (Km)
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Velocidade Máxima
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396
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Teto Máximo
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7360
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Raio de ação
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1530
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Armamento
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2 canhões BK3.7 de 37mm
2 metralhadoras MG-157 de 9mm | |||||
Países operadores
| Alemanha, Roménia, Itália, Hungria e Bulgária | |||||
Fontes
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GALERIA
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HISTÓRIA
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# Revisto em 2016-10-02#
# Publicado em 2015-05-27 #
Durante os primeiros anos da Blitzkrieg o Junkers Ju 87 Stuka desempenhou um papel importante nas vitórias alemãs sobre a Polónia, Países Baixos, França e União Soviética no início da Operação Barbarossa.
Junkers K-47 com motor Pratt & Whitney Hornet |
A sua origem remonta ao ano de 1931 quando Ernst Udet, participando na National Air Races em Cleveland, EUA, presenciou a demonstração de um Curtiss Hawk II (versão de exportação do Curtis F11C-2 Goshawk Helldiver) ficando impressionado com a sua capacidade de mergulhar em ângulos quase retos, soltando sacos de areia exatamente no centro de um pequeno espaço demarcado. A partir daí Ernst Udet tornou-se um defensor deste novo conceito de bombardeamento de precisão em voo picado, “Sturzkampfflugzeug”, através do qual era possível efetuar ataques a alvos de pequena dimensão, como blindados e concentrações de tropas.
Ju 87V-1, 1º Protótipo, 1936 |
Embora nada interessado pela politica Udet, acaba por ingressar no partido Nazi em 1933, depois do seu amigo de longa data Hermann Göring, decidido a construir Luftwaffe, lhe promete adquirir dois Curtiss Hawk II para avaliação na Alemanha. Nesse mesmo ano Udet, já como Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da nova Luftwaffe adquire junto da fábrica da Curtiss em Buffalo, Nova York em 27 de setembro de 1933, dois Curtiss Hawk, um dos quais seria usado por Udet em dezembro, para demonstrar ao alto comando da Luftwaffe as virtudes do bombardeiro de mergulho. Nasce assim, a ideia para o futuro Stuka.
Hermann Pohlmann trabalhava desde 1928 no bombardeiro de mergulho Junkers K-47 definindo como principio que este tipo de aeronave tinha que ser simples e robusto (isto levou a que várias inovações, já existente à época como o trem de aterragem retrátil não fossem consideradas), por isso quando o Reichsluftfahrtministerium (RLM) lança em 1933 o programa "Sturzbomber" a Junkers é escolhida para desenvolver a aeronave apesar da inicial concorrência do Henschel Hs 123.
- Junkers Ju 87A "Anton"
Em 17 de setembro de 1935, o primeiro protótipo, o Ju 87V-1, construído pela AB Flygindustri na Suécia e secretamente levado para a Alemanha no final de 1934, realiza o primeiro voo pilotado por Hauptmann Willy Neuenhofen , que no final afirmaria que o único problema com a aeronave era o pequeno radiador, insuficiente para arrefecer o motor.
Ju 87V (D-UHUH) 2º Protótipo, 1937 |
O Ju 87V-1 tinha um motor Rolls-Royce Kestrel V12, e um design um tanto bizarro de linhas pouco convencionais, asas de duplo diedro (tipo gaivota), um trem de aterragem fixo e robusto com carenagem integral até a parte inferior das asas, e uma empenagem com estabilizadores verticais gémeos.
A empenagem revelar-se-ia incapaz de suportar as forças aerodinâmicas geradas pelo mergulho quando em 24 de Janeiro 1936 durante um voo de teste o Ju 87V-1 se despenhou, matando o piloto. Consequentemente o segundo protótipo (Ju 87V-2) foi redesenhados com um único estabilizador vertical reforçado e estabilizadores horizontais suportados por hastes apoiadas na longarina da fuselagem.
O motor inicialmente previsto, Daimler-Benz DB600, demonstrara uma potência insuficiente, atrasando o desenvolvimento até março de 1936, altura em que foi disponibilizado o motor Junkers Jumo 210A.
Estes atrasos e um desempenho inferior ao pretendido quase levaria ao cancelamento do programa de desenvolvimento do Ju 87, a favor de outro rival, o Heinkel He 118, não fosse o acidente com o seu protótipo em junho de 1936, que levaria Udet a declarar o Junkers Ju 87 vencedor do concurso de desenvolvimento.
Ju 87A |
Ao mesmo tempo, dava continuidade ao desenvolvimento do Ju 87, a Alemanha divulgava a existência de uma Força Aérea completamente independente, a Luftwaffe.
As primeiras dez aeronaves de pré-produção (Ju 87A-0) demonstraram a clara falta de potência do motor Jumo 210A que debitava apenas 620cv, pelo que foi rapidamente substituído pelo Jumo 210C de 660cv e posteriormente pelo Jumo 210D de 680cv.
A primeira versão de produção, o Ju 87A-1, diferia apenas ligeiramente da versão de pré-produção. Além do motor Jumo 210D e uma hélice maior, foi equipado com um par de metralhadoras MG17 de 7,92mm nas asas (estavam previstas quatro mas foram omitidas duas para reduzir o peso), e uma terceira operada pelo segundo tripulante na retaguarda do cockpit. Podia transportar uma bomba de 500Kg, mas operacionalmente apenas transportava uma de 250Kg devido à falta de potência.
O Ju 87 A-2 foi equipado com um motor Jumo 210Da com um turbo compressor de dois estágios, que movia uma hélice de passo variavel H-PA-III .
Ju 87A, Legiao Condor, Espanha 1937 |
Em 1936, a versão A-1 começara a equipar as primeiras unidades operacionais, denominadas Stukageschwaders, e em 1937, com a eclosão da Guerra Civil Espanhola surge a oportunidade de os testar num teatro real. A Alemanha envia - por meio da Legião Condor - cerca de 200 aviões, entre os quais alguns Ju 87A-1, que participariam em diversas operações contra as forças republicanas semeado o terror nas cidades sob seu domínio. Neste mesmo ano estiveram envolvidos no triste episódio do bombardeio à cidade de Guérnica, imortalizado por Picasso.
Poucos Stukas foram perdidos durante as operações em Espanha, a maioria delas ocorreu devido às velocidades alucinantes que desenvolviam durante o mergulho, durante os quais muitos pilotos perdiam a consciência. As experiências obtidas em Espanha serviram para melhorar a instrução dos pilotos e introduzir melhorias na aeronave incorporada na versão seguinte o Ju 87B, a primeira versão de produção em massa, que a partir de meados de 1938 começou a substituir os Ju 87A (apenas 262 Ju 87A haviam sido construídos).
- Junkers Ju 87B e Ju 87R "Stuka"
O Junkers Ju 87B divergia do seu antecessor em vários aspetos importantes, a começar pelo motor Junkers Jumo 211D de 1184 cv consideravelmente maior e mais potente. O trem de aterragem fixo, foi completamente redesenhado com carenagens mais simples e de menores dimensões, e a canópia, tipo estufa, foi simplificada, com as duas antenas de rádio em “V” foram substituídas por um só mastro na retaguarda. No bordo de ataque da carenagem do trem de aterragem era montada uma sirene Jericho ativada por uma hélice de 70 cm de diâmetro usada para aumentar a intimidação durante o bombardeamento de mergulho e enfraquecer o moral do inimigo. Os dispositivos causaram uma redução de velocidade de cerca de 20-25 km/h devido ao arrasto e por isso deixaram progressivamente de ser usadas, substituídas por bombas equipados com apitos na barbatana para produzir o barulho após o lançamento.
Ju 87B-0 (D-IELX) Protótipo de pré-producao |
Esta versão surgiu ainda a tempo de ser testada em Espanha, com resultados positivos, o que conduziu ao aumento da produção para 60 unidades por mês, de forma a que quando se deu inicio à segunda guerra mundial a Luftwaffe dispunha já de 336 Junkers Ju 87B no seu efetivo.
O Junkers Ju 87B, entrou em combate na Campanha da Polónia, a partir de 1º de setembro de 1939, onde foi utilizada maciçamente, repetindo o mesmo desempenho nas campanhas da Dinamarca, Países Baixos, Bélgica e França.
Foi também desenvolvida uma versão de longo alcance do Ju 87B conhecida como o Ju 87R, (supostamente uma abreviatura de “Reichweite” ) destinada principalmente a missões anti-transporte. O Ju 87R era fundamentalmente uma célula Ju 87B com tanques de combustível e óleo adicionais e linhas de combustível nas asas para permitirem o uso de um tanque de queda de 300 litros em cada asa. A capacidade de combustível era de 1080 litros (com dois tanques de queda), porém a carga bélica ficava reduzida para apenas uma bomba de 250 kg.
O sucesso inicial dos Stuka no período inicial da guerra apesar da sua manifesta vulnerabilidade, foi possível porque a Luftwaffe era a dona em absoluto dos céus da Europa, facto em parte justificado pelas forças aéreas dos países atacados, serem reduzidas e estarem na sua maioria equipadas com aviões obsoletos datados do início dos anos 30.
Ju 87B-2Trop da Reggia Aeronautica, capturado |
Este cenário, porém mudaria após a derrota da França e o início dos bombardeios à costa Inglesa.
De entre as forças destacadas para os ataques a Inglaterra encontravam-se cerca de 200 Stuka, porém a sua baixa velocidade de cruzeiro tornava-os uma presa fácil para os Hurricane e modernos Spitfire da RAF. Não só o Stuka, mas outros aviões alemães como o Messerschmitt Bf 110, demonstraram incapacidade para ultrapassar as defesas inglesas, mostrando-se muito vulneráveis à nova geração de caças.
Consequentemente devido ao grande número de perdas os Junkers Ju 87, foram retirados da campanha de Inglaterra , em 14 de novembro de 1940 e as esquadrilhas remanescentes, foram enviadas para os Balcãs, em 1941.
Longe dos domínios da RAF os Stuka foram usados com sucesso na invasão de Creta (Operação Merkur), e no Mediterrâneo contra a Royal Navy, tendo sido responsáveis pela destruição dos navios britânicos HMS Greyhound, HMS Kelly e HMS Kashmir, além de danificarem os cruzadores HMS Gloucester e HMS Fiji, e o porta-aviões HMS Illustrious.
- Junkers Ju 87D e Ju 87C
A vulnerabilidade do Stuka durante a Batalha da Grã-Bretanha, foi de alguma forma amenizada pelo relativo sucesso nas operações sobre os Balcãs e Mediterrâneo, além disso a Luftwaffe não dispunha de um substituto adequado, e por isso não tinha alternativa ao desenvolvimento continuado do Stuka. Neste contexto, em junho de 1941 o RLM ordenou a construção de cinco protótipo de um novo desenvolvimento o Ju 87D (o Ju 87C fora concebido para ser um bombardeiro de mergulho e torpedeiro para a Kriegsmarine mas nunca entraria em produção apesar dos protótipos terem sido testados desde janeiro de 1938).
Ju 87D, Jugoslavia, 1943 |
O Ju 87D apresentava dois radiadores de refrigeração sob as secções internas das asas, substituindo o grande radiador do queixo da serie B, cuja posição passou a ser ocupada pelo radiador de óleo de menor dimensão. A aerodinâmica da canópia foi aperfeiçoada, melhorando igualmente a visibilidade de piloto e navegador. A blindagem foi aumentada e a arma da retaguarda passou a ser uma metralhadora de cano duplo e elevada cadência de fogo, MG 81Z de 7,92mm. Reteve-se o mesmo motor, mas numa versão de maior potência, Junkers Jumo 211J, agora capaz de desenvolver uma potencia de 1400cv, que possibilitou um aumento substancial da capacidade de carga, dos 500Kg do Ju 87B, para os 1800Kg, com uma carga típica de 1200 kg. A capacidade interna de combustível aumentou para os 800 litros, com possibilidade de transportar dois tanques de queda de 300 litros possibilitando uma autonomia total de 4 horas de voo.
A durante o primeiro ano da Operação Barbarrossa iniciada em junho de 1941 os Stuka foram usados com sucesso mas mais uma vez , no entanto a chegada mais tardia de novas aeronaves russas, como o Ilyushin Il-2 , Mig-3 ou Yakovlev Yak-3, voltaram a revelar todas as suas fragilidades (por essa altura já o bimotor Henschel Hs 129, e o Focke-Wulf Fw 190F se posicionavam para o substituir).
- Junkers Ju 87G e Ju 87H
A partir de finais de 1942 o avanço alemão na Operação Barbarrossa e travado e é iniciado o contra-ataque soviético que trazem para a frente de combate um grande numero de tropas blindadas. O Henschel Hs 129B tinha provado ser eficaz no ataque ao solo, mas os seus grandes tanques de combustível tornavam-no vulnerável ao fogo inimigo. Assim o RLM, que via como prioritário a necessidade de obter uma aeronave eficaz contra o tanques soviéticos, decide autorizar o desenvolvimento do Ju 87D para essa tarefa.
Ju 87G-1 com dois canhões BK de 37mm |
Tratando-se de uma medida de emergência, as modificações à aeronave deveriam ser mínimas. Os estudos começaram na segunda metade de 1942, pela modificação de um Ju-87D para o que seria a versão anti-tanque do Stuka, o Ju-87G. A principal característica desta versão do Stuka é a incorporação nas asas de dois casulos com um auto canhão Bordkanone 43 de 37mm, uma versão adaptada do canhão anti-aéreo FlaK-18/FlaK-37 de 37mm.
Os casulos eram amovíveis e podiam ser substituídos por bombas permitindo que o Ju 87G, fosse também usado em missões convencionais de apoio à infantaria.
No inicio de 1943 foram dadas ordens para que vários modelos Ju-87D fossem convertidos para a versão G tendo o primeiro saído de fábrica em Abril de 1943.
Quando a Batalha de Kursk teve inicio em junho de 1943, os Stuka Ju-87G foram utilizados com sucesso porém como apenas um pequeno numero estava disponível a sua importância para a batalha foi muito reduzida.
Ju 87G-2 Pormenor do BK 43 de 37mm |
O Ju 87G mantinha as vulnerabilidades dos anteriores, agravadas, pelo peso adicional dos dois casulos nas asas, (pesavam 350kg cada um), e pelo aumento do coeficiente de arrasto aerodinâmico que provocavam. Adicionalmente a Luftwaffe dispunha de cada vez menos caças para escoltar os Stuka, uma situação coincidente com o crescendo da força aérea soviética, que levaria a que os Ju 87G, tal como osJu 87D fossem substituídos nas missões diurnas pelos caça-bombardeiro Focke Wulf Fw-190, mantendo-se apenas nas missões noturnas. Stuka.
Foram produzidos 3639 Junkers Stuka Ju-87D entre o inicio de 1941 e Setembro de 1944, mais 230 Ju 87G e um número não conhecido de modelos Ju-87H (convertidos a partir dos Ju 87D em aeronaves de instrução).
A produção do Stuka, terminou em Outubro de 1944, tendo sido produzidos cerca de 5700 unidades nas diversas versões incluindo 47 protótipos. Atualmente apenas dois se encontram preservados, um Ju 87G-2 no Museu da RAF em Hendon (Inglaterra) e um Ju 87B-2/Trop (A5+HL) no Museum of Science and Industry em Chicago (EUA).
# Revisto em 2016-10-02#
# Publicado em 2015-05-27 #
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DESENHOS
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PERFIL
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FONTES
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VER TAMBÉM
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- Wings of the Luftwaffe - Ju-87 - Stuka