Chengdu J-10

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O Chengdu J-10 (identificado por Firebird, pela NATO) é um caça polivalente de 4ª geração projetada pelo Instituto de Design de Aeronaves de Chengdu (Instituto 611) e construída pela empresa chinesa Chengdu Aircraft Industry Group (CAIG) ou Chengdu Aerospace Corporation (CAC), a partir da década de 1990, primariamente para a força aérea chinesa (PLAAF).
Durante o período em que o J-10 esteve em desenvolvimento a força aérea chinesa operava cerca de 250 aeronaves de defesa aérea e de ataque ao solo Chengdu J-7 (Fishcan), basicamente aeronaves MiG-21 de construção chinesa, e cerca de 500 aeronaves de ataque Nanchang Q-5 (Fatan) desenvolvido na china a partir do MiG-19.
Introduzido em operação partir do ano 2000, o Chengdu J-10 tornou-se no mais avançado avião de combate da força aérea chinesa assim permanecendo até ao advento do Chengdu J-20 introduzido em operação a partir de 2017.

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GALERIA

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Chengdu J-10A

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Chengdu J-10S

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Chengdu J-10A

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Chengdu J-10B

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Chengdu J-10C

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Chengdu J-10C










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HISTÓRIA
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  • Origem
Durante a liderança de Mao Tse-tung o enfase da insipiente industria aeronáutica chinesa foi colocado na construção de cópias e posterior desenvolvimento de aeronaves de origem Soviética. O Shenyang J-6 foi a versão chinesa do MiG-19 Farmer e o Chengdu_J-7 começou por ser um MiG-21 construído na China.

Maqueta do J-9 em primeiro plano, ao lado de um Chengdu J-7
Enquanto a família J-7 crescia com múltiplas versões e variantes, a sua incapacidade para intercetar os recentes bombardeiros ocidentais como o B-58 Hustler, o caça F-105 Thunderchief levou os chineses a desenvolver o Shenyang J-8 que fez o primeiro voo 1969. Ainda com evidentes semelhanças com o MiG-21, a revolução Cultural atrasaria a o seu início de produção até 1979. Foi introduzido na década de 1980 ao mesmo tempo que o mais poderoso J-8II fazia o seu aparecimento revelando inúmeras características diferenciadoras do MiG-21. Seriam produzidos cerca de 380 Shenyang J-8 e J-8II, que se tornaram nas primeiras aeronaves militares projetadas e desenvolvidas pelos chineses algumas dos quais permanecem ainda em serviço.

A partir da década de 1990, a força aérea chinesa começou a adquirir caças mais modernos, concentrando-se no caça polivalente de superioridade aérea Shenyang J-11, a versão de construção chinesa do russo Sukhoi Su-27, ao mesmo tempo que concentrava esforços no desenvolvimento em paralelo de um caça monomotor polivalente de menor dimensão, projetado localmente.

O programa de desenvolvimento do Chengdu J-10, inicialmente conhecido como Projeto nº10, começou em meados dos anos 80 no Chengdu Aircraft Design Institute (Instituto 611), um pouco na sequência do cancelamento de um outro projeto, o Chengdu J-9 que fora conduzido em paralelo com o desenvolvimento do J-8II, mas que encontrara problemas técnicos inultrapassáveis. O objetivo era obter para a Força Aérea Chinesa um caça de alto desempenho e superioridade aérea, capaz de fazer frente aos emergentes caças de 4ª geração como o Norte Americano Lockheed Martin F-16 , o Francês Dassault Mirage 2000 ou o Soviético Mikoyan MiG-29, mas, o fim da guerra fria e a mudança de paradigma do combate aéreo mudou a direção do projeto para a obtenção de uma aeronave polivalente.

IAI Lavi
O projeto iniciado em 1984 sob liderança do projetista Song Wencong e do engenheiro Xue Chishou usou inicialmente os resultados acumulados durante o processo de pesquisa do caça J-9, mas tal como anteriormente debateu-se com dificuldades, ultrapassadas rapidamente a partir de 1987. Várias fontes (não confirmadas) referem que o impulso no projeto a partir desta data ocorreu após a IAI (Israel Aerospace Industries) ter entregue documentação técnica à CAC (Chengdu Aerospace Corporation), relacionada com o seu projeto de desenvolvimento do caças polivalente IAI Lavi, amplamente baseado no então General Dynamics F-16, e cancelado em 1987 por pressão politica Norte Americana. Em 1986, a IAI fora obrigada a restringir o projeto Lavi, pois ao planear a instalação de um motor mais potente na sua aeronave, tornava-a numa séria ameaça à competitividade e ao prestigio do Fighting Falcon. A entrega (ainda não confirmada) da documentação pela IAI à CAC terá ocorrido em total sigilo por ter sido feita à margem dos interesses Norte Americanos, e afim de evitar a eventual deterioração das relações entre Israel e os EUA. Supostamente, Israel terá fornecido á China, entre outros o design aerodinâmico e o software necessário para o sistema de controle de voo Fly-by-wire

Um dos seis protótipos do J-10
O financiamento do projeto foi previamente aprovado por, Deng Xiaoping, que lhe alocou uma soma considerável de fundos com o intuito de desenvolver uma aeronave nativa totalmente fabricados na China, mas o programa oficial de construção apenas foi autorizado de 1986, já com o projeto em fase de consolidação.

O embargo de armas imposto à China a partir de 1989 devido à reação do governo aos protestos na Praça de Tiananmen, pelos EUA e União Europeia provocou atrasos no projeto e obrigou a China a recorrer à Rússia para obter o motor adequado para o J-10. Parece que as dificuldades no desenvolvimento do motor nativo originalmente previsto, o turbofan Shenyang WS-10 quase mataram o programa, e por isso os chineses viram-se obrigados a adquirir motores russos Saturn AL-31FN desenvolvido pela Lyulka, (atualmente NPO Saturn), para o caça de superioridade aérea Sukhoi Su-27.

O primeiro protótipo experimental do J-10 voou pela primeira vez em 22 de março de 1998, num voo que durou cerca de 20 minutos. Entre 1988 e dezembro de 2003, um numero estimado de seis protótipos levaram a cabo um intenso programa de voos de teste que avaliaram e comprovaram a aerodinâmica e características de voo do J-10, levando a aeronave muito para além dos requisitos originais. A parte final do programa de testes incluiu o teste do armamento, com fogo real que incluíram o lançamento de misseis ar-ar de médio alcance PL-11 com sistema de radar semi-ativo derivado do míssil italiano Selenia Aspide.

Protótipo do J-10S de dois lugares
No inicio de 2004 o J-10A foi certificado e foi iniciada a produção em serie na Chengdu Aircraft Company (Fabrica 132). A encomenda inicial de um lote de 100 unidades incluía também aeronaves de instrução de 2 lugares J-10S cujo protótipo havia voado pela primeira vez em dezembro de 2003 e cuja certificado para produção em massa ocorreria em 2005.

Embora a existência do J-10 fosse já conhecida, o Governo da República Popular da China só admitiu oficialmente a sua existência em janeiro de 2007, quando permitiu que as primeiras fotografias do J-10 fossem publicadas pela agência noticiosa Nova China (Xinhua) , para em fevereiro anunciar formalmente a existência da aeronave.

A primeira apresentação pública ocorreu na bienal Air Show China de 2008 onde o Chengdu J-10, demonstrou um desempenho ao nível das melhores aeronaves da sua categoria.

  • Descrição do Chengdu J-10
O Chengdu J-10 é maioritariamente construído com ligas metálicas e materiais compósitos de alta resistência e baixo peso. A forma aerodinâmica da fuselagem, o layout delta das asas e os canards dão-lhe uma não detalhada semelhança ao Eurofighter Typhoon

Chengdu J-10A em voo
A asa delta em posição baixa é montada para trás do primeiro terço da fuselagem, onde se evidenciam um par de canards montados mais acima do plano das asas atrás e abaixo da cabine.  O bordo de fuga do delta das asas é totalmente preenchido por dois pares de elevons, superfícies de controlo que com função mista de flaps, ailerons e lemes de profundidade. Um slat, ocupa cerca de dois terços do bordo de ataque externo de cada asa.

A configuração delta-canard é  instável aerodinamicamente, o que fornece um alto nível de manobrabilidade, agilidade e capacidade de virar em combates aéreo, no entanto, esse recurso de voo requer o uso de um sistema de controle de voo Fly-by-wire (FBW), que no J-10 é um sistema de quatro canais FBW desenvolvido pelo Instituto 611 usando a linguagem ADA (este é um dos recursos que de acordo com algumas fontes, não confirmadas terá sido originalmente fornecido por Israel). O sistema de controlo de voo (FCS) é crítico em aeronaves delta-canard pois elas são capazes de executar manobras muito para além da capacidade de tolerância das suas estruturas ou do piloto sendo por isso necessário que o sistema monitorize e corrija os comandos do piloto para que as manobras sejam mantidas dentro dos limites tolerados.

Chengdu J-10A
A empenagem possui uma cauda vertical de dimensões generosas com enflechamento à retaguarda e duas aletas ventrais fixas destinadas a proporcionam maior estabilidade lateral e direcional. 

Com esta configuração quando a aeronave se eleva, os canards levantam o nariz, em vez de forçar a cauda para baixo, diminuindo o impulso geral, aumentando a sustentação ou elevação geral e reduzindo a velocidade a partir da qual ocorre a perda de sustentação. 

O trem de aterragem é um triciclo, com rodas gémeas direcionais no nariz que retraem para trás, e trens principais com rodas simples que retraem para frente e para dentro da fuselagem.

Um ducto de forma retangular por baixo da fuselagem, no J-10A com uma placa Splitter central, providencia o fluxo de ar necessário para o motor. As versões mais recentes (J-10B e J-10C) usam um ducto DVI (Diverterless Supersonic Inlet) sem placa divisora ​​para dessa forma reduzir a assinatura de radar (RCS).

Acima do ducto, em posição elevada sobre a fuselagem, encontra-se o cockpit coberto por uma canópia de bolha de duas peças, que proporciona ao piloto um ângulo de visão de 360 graus. A cabina, onde o piloto se senta em posição elevada num assento de ejeção zero-zero, dispõe de controlos tipo HOTAS (Hands on Throttle-And-Stick), e um moderno glass cockpit com um head-up display (HUD) e três monitores multifunção (MFD).

Chengdu J-10A decolando com motor em pós-combustão
De acordo com a Chengdu Aircraft Industry Corporation , o J-10 seria equipado com um novo radar de controlo de fogo multimodo AESA, inteiramente projetado na China. O radar mencionado, possui uma antena de exploração mecânica no plano horizontal e vertical, e é capaz de rastrear 10 alvos em simultâneo e fixar dois deles a armas de radar semi-ativo, ou quatro a armas de radar ativo. Foi comentado que este moderno radar AESA projetado pelo Instituto de Pesquisa Eletrônica de Nanjing (NRIET), com a designação de KLJ-10 e que é uma versão melhorada do radar instalado no avião ligeiro de combate Chengdu FC-1 Xiaolong/PAC JF-17 Thunder, desenvolvido por um programa conjunto chino-paquistanês . Acredita-se que seja baseado em tecnologia russa, israelita ou uma combinação de ambos, e que é comparável aos projetos de radar ocidentais da década de 1990. 

A mesma fonte refere que o radar também pode ser substituído por modelos de tecnologia mais avançada de diferentes origens, nas novas versões de exportação do J-10 que terão software aberto, para poder usar equipamentos eletrônicos, computadores, radar e armas, do país comprador ou fabricados em outros países. Como exemplo, a empresa italiana FIAR (agora SELEX Galileo) ofereceu o seu modelo de radar Grifo 2000/16 para ser instalado nos J-10 que a força aérea paquistanesa pretende adquirir à China. 

As versões J-10B e J-10C possuem um ducto DVI
(Diverterless Supersonic Inlet)
Em várias exposições de tecnologia militar chinesa para exportação, foram apresentados vários modelos HMD (Helmet-Mounted Display) que se acredita poderem equipar as mais recentes versões do J-10. A aeronave tem sido apresentada por varias ocasiões equipadas com um casulo FILAT (Forward-Looking Infrared and Laser Attack Targeting) ou FLIR, para aquisição de alvos por infravermelhos em condições de baixa visibilidade e voos de baixo nível. 

O Chengdu J-10 pretendia, originalmente ser equipado com um motor turbofan nativo Shenyang WS-10 em desenvolvimento na China, porém, os inúmeros problema no seu desenvolvimento conduziram a que os chineses recorressem aos russos para obter um motor para a aeronave. O turbofan Saturn-AL-31F que equipava o caça de superioridade aérea bimotor Sukhoi Su-27, num arranjo ligeiramente diferente devido às limitações de espaço do compartimento central da fuselagem do J-10A (originalmente projetado para um motor menor). O motor Saturn AL-31FN com pós combustor é capaz de fornecer um impulso máximo de 127 kN em pós combustão, uma potência surpreendente para um caça ligeiro.

O J-10B em primeiro plano está armado com mísseis anti-radar
 YJ-91 capazes de destruir um radar a 120 km de distância.
Para as mais recentes versões J-10B, e J-10C a Salyut está a oferecer uma nova versão do motor, o AL-31FN3, projetada e construída especialmente para equipar esta aeronave, mas os chineses estão agora avançando no desenvolvimento de motores para se livrarem de sua dependência de tecnologia estrangeira.

O J-10 possui capacidade de reabastecimento aéreo, por uma sonda proeminente localizada no lado direito do nariz da fuselagem, sendo o segundo caça chinês com essa capacidade, após o J-8D.

O J-10 é armado com um canhão de cano duplo de 23 milímetros Gryazev-Shipunov GSh-23 de origem russa e possui 11 estações fixas para armas, cinco sob a fuselagem, um na linha central usado principalmente para um tanque de combustível externo, e dois de cada lado da linha central (um à frente do outro) e três em cada asa, o mais interno com capacidade para um tanque de combustível.

As configurações típicas de armamento vistas no J-10 sugerem fortemente que ele é visto como um ativo de superioridade aérea. Ele pode transportar misseis AAM PL-5 e PL-8 de busca por infravermelhos, o PL-11 e o mais recente PL-12, ambos guiados por radar. Uma 

Chengdu J-10A armado com foguetes não guiados
Uma carga completa para combate ar-ar inclui um PL-8 em cada suporte externo da asa, um PL-12 em cada suporte do meio da asa e nos quatro pilares da laterais da fuselagem e um tanque externo em cada suporte interno das asas e outro no suporte central da fuselagem. 

Por algum tempo, foi difícil perceber se o J-10 tinha capacidade ar-solo, mas recentemente a aeronave tem sido apresentada com um casulo FILAT (Forward-Looking Infrared and Laser Attack Targeting), que a capacitaria para uso de armas de ataque de precisão. Em 2017, um J-10B foi exibido equipado para supressão de defesas, com dois mísseis anti-radar YJ-91, desenvolvidos a partir do míssil russo Kh-31 (Krypton), um casulo de controlo e outro de contramedidas. 

  • Versões e Produção
A primeira versão certificada para produção foi o J-10A, mantido em produção ate 2014, altura em que deu lugar ao J-10B.
O Changdu J-10 possui um paraquedas de auxilio á  travagem
 comum à maior parte das aeronaves de asa delta
O J-10S certificado para produção em 2005 é a versão de instrução de dois lugares produzida em simultâneo com o J-10A. O J-10S de dois lugares é semelhante à versão monolugar, com a fuselagem ligeiramente alongada, para acomodar o cockpit de dois lugares em tandem, e uma espinha dorsal proeminente que acomoda os sistemas adicionais. Embora desenvolvido para instrução e conversão de pilotos o J-10S mantem as capacidades operacionais de combate .A configuração de dois lugares do J-10S torna-o mais adequado para a função de ataque, com um operador de sistema de armas à retaguarda mas não é claro até que ponto essa configuração de ataque terá sido ou não desenvolvida. 

O J-10B, foi desenvolvido na primeira década do século XXI, teve a entrada de ar do motor modificada para a configuração aerodinâmica DVI (Diverterless Supersonic Inlet) que desacelera o fluxo de ar para o motor, otimizando seu funcionamento quando a aeronave ultrapassa a velocidade do som. Outras melhorias do J-10B em relação ao seu antecessor, incluem além de outras modificações aerodinâmicas pontuais, um novo radar de varredura eletrônica ativa (AESA) modelo KLJ-10 cujo alcance é de 160 km, 25% maior que o do radar de pulso doppler e varredura mecânica Tipo 1473 do antecessor, embora a capacidade de iluminar e designar múltiplos alvos se mantivesse inalterada, dez e quatro respetivamente, se usado o míssil PL-12.

Chengdu J-10S
O J-10B foi também equipado com um sensor eletro-óptico de busca infravermelho (IRST) OEPS-301 com um designador laser, desenvolvidos pela Sichuan Changhong Electric Appliance Corporation que opera integrado ao sistema HMS (Helmet Mounted Sight) permitindo ao piloto direcionar o sistema para onde ele virar sua cabeça. O OEPS-301 destina-se a fazer a busca passiva de alvos mantendo o radar desligado para não denuncia sua presença aos sensores dos adversários, função idêntica à dos sistemas IRST, OLS-35 usado no caça Sukhoi Su-35, OLS-50 usado no caça Sukhoi Su-57, OEPS-29 usado no MIG-29M2/ MIG-35 entre outros. O J-10B recebeu também um sistema de alerta e aproximação de míssil (MAW) que é montado dos dois lados, próximo à base da empenagem vertical e um sistema de contramedidas eletrónicas (ECM), aumentando o nível de consciência situacional do piloto.

A versão mais recente, o J-10C, voou pela primeira vez em 2013. Sendo muito semelhante ao antecessor possui um radar mais avançado e foi construído com materiais que permitem a redução da sua assinatura de radar (RCS). Supostamente devera utilizar o motor de origem chinesa Shenyang WS-10A mais potente que o russo dos antecessores, mas não é ainda certo pois a qualidade da produção do WS-10A ainda é problemática e o seu ciclo de manutenção de 30 horas e manifestamente inferior às 400 horas do AL-31FN. Em 2018 a produção, transitou para o novo padrão J-10C, mas é incerto se o motor utilizado nas aeronaves de produção é já o WS-10A.

Dois J-10A são reabastecidos em voo por um
Xian H-6 (Tupolev Tu-16)
No Singapore Air Show de 2016, um modelo do caça J-10 apareceu no stand da China Aviation Technology Import and Export Corporation , identificado como FC-20, no que terá sido a primeira confirmação pública da existência de uma versão destinada à exportação do Chengdu J-10. Desde 2009 que vários países (Paquistão, Irão e Argentina ) tinham já manifestado interesse em adquirir aeronaves J-10, mas até 2017 nenhuma entrega tinha sido concretizada. 

Estima-se que a produção de aeronaves Chengdu J-10 para a Republica Popular da China tenha atingido em 2017 cerca de 426 unidades, a maior parte para a Força Aérea (78 J-10, 142 J-10A, 55 J-10B, e 48 J-10S) e algumas para a Marinha (16 J-10A, 7 J-10S). 

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FICHA DA AERONAVE
GERAL:
  • ANO DO PRIMEIRO VOO: 1998
  • PAÍS DE ORIGEM: Republica Popular da China
  • PRODUÇÃO:  426+
  • PAÍSES OPERADORES: Republica Popular da China
ESPECIFICAÇÕES DE VARIANTE 
  • VARIANTE: J-10A
  • FUNÇÃO: Caça Polivalente
  • TRIPULAÇÃO:  1
  • MOTOR:  1 x  turbofan Saturn-Lyulka AL-31FN
  • PESO VAZIO: 9750 (kg)
  • PESO MÁXIMO NA DESCOLAGEM:  19277 (kg)
  • COMPRIMENTO: 16,43 (m)
  • ENVERGADURA: 9,75 (m)
  • ALTURA: 5,43 (m)
PERFORMANCE
  • VELOCIDADE MÁXIMA:  2716 (km/h) - Mach 2.2
  • RAIO DE COMBATE: 1250 (km)
  • TETO MÁXIMO:  18000  (m)
ARMAMENTO
  • FIXO: 
1 x canhão Gryazev-Shipunov GSh-23
  • CARGA BÉLICA:
7000 kg de carga (munições e combustível extra) em 11 pontos de fixação (6 sob as asas e 5 sob a fuselagem para combinações de:
    - Misseis ar-ar PL-8, PL-9, PL-10, PL-11, PL-12 ou PL-15;
    - Misseis terra-ar PJ-9 ou YJ-9K (anti-radar);
    - Bombas de precisão LT-2, LS-6, GB3, GB2A, GB3A ou FT-1
    - até 3 tanques externos de combustível
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PERFIL
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DESENHOS
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FONTES
REVISÕES E RECURSOS ADICIONAIS
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  • Publicação e Revisões
# Publicado em 2020-04-12 #
  • Recursos Adicionais
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