Aeronaves militares portuguesas (Anos 70)

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.A década de 1970 iniciou-se com a Força Aerea Portuguesa mobilizada para manter o grande esforço de guerra nos teatros de operações o africanos onde, neste periodo, se vê confrontada com um aumento muito significativo das ameaças, em resultado do crescente apoio internacional aos movimentos de libertação. As missões essenciais de apoio aéreo ofensivo, evacuação e transporte, são mantidas mas minimizando sempre que possivelos efeitos das ameaças em crescendo. Após a revolução de 1974 e a retirada dos territórios africanos de todo o dispositivo militar, o dispositivo da FAP regressa a Portugal, onde na segunda metade da década passaria por um intenso periodo de adaptação à nova realidade. A mudança de paradigma implicou uma adaptação dos meios da FAP a novas missões e a uma crescente integração no dispositivo da Aliança Atlântica de onde resultou a necessidade de modernização tecnologica e adequação do dipositivo existente, pensado em grande medida para o contexto africano. 
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Aeronave: Cessna-Reims FTB-337G Super Skymaster
Período: (1974-2007)
Unidade: Força Aérea
Quantidade: 32
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Força Aérea Portuguesa encomendou 40 aeronaves fabricadas sob licença pela empresa francesa Reims (por isso denominadas Reims-Cessna FBT-337), para serem empregues na Guerra do Ultramar, acabando por receber apenas 32 unidades. Este tipo de aeronave tinha como destino primário substituir os North-American T-6 na função de Reconhecimento Armado e de complementar osDornier Do 27 nas funções de Ligação, Comando Aéreo e Comunicações.Como as primeiras aeronaves entraram ao serviço em Dezembro de 1974, depois da revolução de 25 de Abril, já não chegaram a ser enviados para África.
Foram utilizados por várias  esquadra, a partir de várias bases para missões de transporte aéreo táctico e de instrução de pilotagem em aviões plurimotores. Foram abatidos ao serviço da FAP em 2007
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Aeronave: CASA C-212-100 Aviocar
Período: (1974-2011)
Unidade: Força Aérea
Quantidade: 26
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CASA C-212-100 Aviocar

CASA C-212-100 ECM Aviocar

CASA C-212-300 ECM Aviocar


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Em 1973 a Força Aérea Portuguesa (FAP) iniciou o estudo para aquisição de aviões bimotores de transporte médio, a fim de substituir os cansados Douglas C-47 Dakota e os Nord Aviation  Noratlas a operar nos então territórios portugueses em África em missões de transporte aéreo, contudo, a sua chegada no final de 1974 inviabilizou essa utilização.Entre 1974 e 1977 a FAP recebeu 24 aeronaves CASA C-212-100 com varias configurações entre elas 2 ECM para missões de contra-medidas electrónicas. 
Para além do transporte aéreo, a frota foi adaptada para poder executar outros tipos de missão como Guerra Eletrónica, Fotografia Aérea, Pesquisa de Recursos Naturais, Instrução de Navegadores e Vigilância Marítima.
Esta aeronave teve papel preponderante em missões humanitárias, evacuação sanitária, transporte e ligação inter-ilhas, nos Açores e Madeira.
Por mais de duas dezenas de anos foi também utilizado neste tipo de missões em S. Tomé e Príncipe, ao nível da cooperação internacional de Portugal.
Durante mais de três décadas em que esteve ao serviço foram cumpridas inúmeras missões de lançamento de paraquedistas, para instrução e treino, incluindo saltos a grande altitude de forças especiais.
Em 1993, no âmbito da Fiscalização e Controlo das Atividades da Pesca, foram adquiridas 2 aeronaves C-212-300, versão mais recente e destinada prioritariamente à Vigilância Marítima, intensivamente utilizadas no continente, Açores e Madeira.Os ultimos Aviocar foram abatidos ao serviço efectivo da FAP em 6 de Dezembro de 2011. Para trás ficaram serviços relevantes ao longo de 37 anos de serviço e mais de 170.000 horas de voo.

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Período: (1976-1993)
Unidade: Força Aérea
Quantidade: 12




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Em fins de 1976 a USAF cedeu a Portugal, por empréstimo, seis Northtrop T-38A Talon, para adaptação dos pilotos destinados ao Northrop F-5E Tiger II, que a Força Aérea Portuguesa (FAP) esperava receber em breve, mas que nunca se concretizou.
Chegaram a Portugal desmontados, transportados dos Estados Unidos num avião C-5 Galaxy que aterrou em Lisboa sendo de seguida montados nas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA).
Foram colocados na Base Aérea N° 5 (BA5), Monte Real, atribuídos à Esquadra 201, equipada com North-American F-86F Sabre. Foram aplicadas as insígnias da FAP mas mantiveram as matrículas da USAF, até que em 21 de Janeiro de 1980 aterrou em Alverca outro C-5 Galaxy com mais seis T-38A Talon, na mesma altura em que os EUA oferecem formalmente os doze aviões a Portugal. Receberam então as matrículas da FAP, de 2601 a 2612. 
Com o abate dos F-86F Sabre em julho de 1980, a Esquadra 201 foi extinta e os T-38 foram colocados na Esquadra 103, em conjunto com os Lockheed T-33 T-Bird, mantendo-se na BA5 dividida em duas Esquadrilhas, uma de T-38 e outra de T-33, usufruindo de independência operacional.
Em janeiro de 1987 a Esquadra 103 é transferida para a Base Aérea N° 11 (BA11), Beja, com os T-33 e os T-38, mantendo o sistema de duas esquadrilhas.
Só em 1990 os Northrop T-38A Talon começaram, finalmente, a ter uma missão específica sendo utilizados no Curso de Introdução Operacional (CIO), tendo em vista o aperfeiçoamento dos pilotos destinados às esquadras de combate. No ano seguinte eram o suporte do Curso de Instrução Complementar de Pilotagem de Aviões de Combate (CICPAC), em substituição dos T-33 T-Bird, então na fase de desactivação progressiva.
Seriam desactivados em 1993, e substituídos nas suas tarefas pelos Alpha Jet.
Mantiveram-se sempre pintados em branco, com a parte da fuselagem em frente da cabina em preto anti-reflexo, com a Cruz de Cristo, sobre círculo branco com 45 cm de diâmetro e coroa circular de separação em azul escuro, no extra-dorso da asa esquerda, no intradorso da asa direita e nos lados da fuselagem, entre as entradas de ar dos motores e os bordos de ataque das asas. As cores nacionais, sem escudo, estavam colocadas dentro de um rectângulo nos lados do estabilizador vertical e os números de matrícula, encontravam-se a preto em ambos os lados das asas, alternando com a insígnia e também sobre os rectângulos com as cores nacionais no estabilizador vertical.
Após o abate ao efectivo, em 1993, alguns T-38 foram entregues ao Museu do Ar e um encontra-se no Aeródromo de Trânsito N°1 (AT1), Aeroporto de Figo Maduro, Lisboa, colocado num pedestal.
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