DeHaviland DH-98 Mosquito

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O De Havilland DH 98 Mosquito foi um avião britânico projetado como bombardeiro pela De Havilland, em 1938 e usado pela RAF durante e após a II Guerra Mundial. Era uma máquina inovadora, refletindo um pensamento não convencional tanto no conceito operacional quanto na construção. Teve por isso que superar uma forte resistência oficial antes de ser finalmente aceite para o serviço. Originalmente concebido como bombardeiro rápido e desarmado, o Mosquito foi largamente produzido em dezenas de versões que o tornaram uma das mais versáteis aeronaves da Guerra, como bombardeiro tático de baixa e alta altitude, avião de reconhecimento fotográfico, caça pesado, caça noturno, caça-bombardeiro, e avião de ataque marítimo. Uma das suas características diferenciadoras era a sua construção, quase na totalidade, em contraplacado de madeira, que o tornava leve e resistente, capaz de conservar a integridades estrutural mesmo após ter sofrido danos na estrutura e na fuselagem.
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Ano
1942 
Pais de Origem
Reino Unido
Função
Caça Bombardeiro
Variante
Mosquito FB Mk.VI
Tripulação
2
Motor
2 x Rolls-Royce Merlin 25
Peso (Kg)
Vazio
6506
Máximo
10096

Dimensões (m)
Comprimento
12,34
Envergadura
16,51
Altura
3,81

Performance (Km)
Velocidade Máxima
611
Teto Máximo
10060
Raio de ação
2985
Armamento
4 x canhões Hispano de 20 mm na barriga da fuselagem
4 x metralhadoras Browning de 7,7 mm montadas no nariz
até 1820Kg de bombas, ou foguetes
Países operadores
Reino Unido, Canada, Austrália, Bélgica, China Nacionalista, Checoslováquia, França, Israel, Nova Zelândia, Noruega, África do Sul, Suécia, Turquia, e Jugoslávia
Fontes
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GALERIA
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Mosquito B Mk IV,  627º Sqn RAF
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DH 98 Mosquito F-8, NACA, 1945
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Mosquito NF Mk II, com radar AI Mk IV 
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Mosquito B Mk XVI, Percival
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Mosquito T Mk III, FA Turca, 1947
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Mosquito PR Mk 34 #RG176
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HISTÓRIA
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O capitão Geoffrey de Havilland deixou a sua primeira marca na aviação com o projeto do bombardeiro ligeiro Airco DH.4 da Primeira Guerra Mundial. No período pós-guerra a empresa Airco entraria em falência devido a excessiva dependência militar e Geoffrey, que era o seu projetista chefe, acabaria por adquirir o seu património ligado à aviação e com ele fundou a de Havilland Aircraft Company em 1920, concentrando-se principalmente no campo emergente do voo comercial. O biplano de transporte monomotor DH.3H foi o primeiro marco da empresa no ramo, no inicio da década de 1920 ao que se seguiram os mais sofisticados bimotores de transporte DH.84 Dragon e DH.89 Dragon Rapide. Para alem deste a empresa evidenciou-se na produção de aeronaves ligeiras para uso civil que se tornariam reconhecidos como aviões de instrução como o DH.60 Moth, o DH.60G Gipsy Moth e o DH.82 Tiger Moth.

DH 88 Comet Racer
Em 1934 a de Havilland construiu o DH.88 Comet Racer com o qual ganhou a Corrida Aérea Centenária Vitoriana de Mildenhall na Inglaterra, para Melbourne na Austrália. Apenas cinco DH.88 foram construídos pois tratava-se de uma aeronaves inteiramente construídas à mão e otimizadas para participar em corridas de longo alcance, com nenhuma intenção de entrar em produção de larga escala. Á data o Comet incorporava os mais recentes avanços tecnológicos da aeronáutica disponíveis, tratando-se de um elegante monoplano de asa baixa com trem de pouso retrátil e dois motores refrigerados a ar Gipsy Six em duas nacelas aerodinâmicas nas asas, com muitos pioneiros conceitos aerodinâmicos e construtivos que mais tarde viriam a ser incorporados no Mosquito.

  • A origem do Mosquito
Quando em setembro de 1936, o Ministério do Ar britânico emitiu a especificação P.13/36 para um bombardeiro médio bimotor, capaz de transportar uma carga bélica de 1.400 kg, a 4.800Km de distância, a uma velocidade máxima de 443km/h, e 4.600m de altitude, especificando também uma carga de bombas máxima 3.600 kg para distâncias mais curtas, as empresas de aviação apresentaram projetos para aeronaves pesadas ​​com novos motores de alta potência e várias torres de defesa, levando à produção do Avro Manchester e do Handley Page Halifax . 

Muitas das técnicas de construção usadas no
 Mosquito tinham sido usadas no avião de transporte
DH 91 Albatros em finais da decada de 1930
Porém em maio de 1937, George Volkert, o designer-chefe da Handley Page , apresentou um conceito diferente, um bombardeiro desarmado, e rápido, com velocidade de cruzeiro 480 km/h. Este conceito, embora possuísse méritos, era contrario à filosofia vigente, baseada na ideia de que uma aeronave com essas características não levaria a melhor sobre os caças por muito tempo uma vez que a sua evolução era, durante este período, rápido e constante. 

Geoffrey de Havilland formou uma opinião claramente favorável ao conceito de bombardeiro rápido, que, em sua opinião, satisfaria melhor a especificação e por isso defendeu-o junto do Ministério do Ar, acrescentando à sua argumentação que, em período de guerra haveria escassez de materiais estratégicos, alumínio e aço, e que por isso a construção de tal aeronave deveria privilegiar o uso de madeira, um material abundante e não estratégico no esforço de guerra. Embora a madeira tenha uma capacidade de torção inferior, o rácio força/peso era tão bom como o do alumínio ou do aço, o que permitia uma abordagem diferente para um bombardeiro de alta velocidade. 

Numa carta datada de 20 de setembro de 1939, ao Marechal do Ar, Sir Wilfrid R. Freeman, Geoffrey de Havilland

DH 98 Mosquito, #W4050, 1º prototipo, 1941
delineou a sua proposta de um bombardeiro desarmado de alta velocidade construído com materiais não estratégicos que poderia voar a maior velocidades que o mais rápido dos caças em serviço na altura. O conceito da proposta ia contra a tradicional filosofia dos bombardeiros da Royal Air Force, mas Freeman acabaria por dar apoio á proposta ousada de de Havilland, colocando, mesmo a sua reputação em risco. 

Consequentemente, em outubro de 1939, um mês após o início da guerra, o núcleo de uma equipe de projeto da de Havilland sob o comando de Ronald E. Bishop mudou-se para a segurança e sigilo de Salisbury Hall, uma mansão não muito longe da instalação de produção de Havilland em Hatfield, Hertfordshire, para trabalhar no que mais tarde ficou conhecido como o DH.98, mas que no inicio foi conhecido depreciativamente em alguns círculos como Freeman's Folly.

O Ministério do Ar tornar-se-ia mais recetivo, mas, ainda cético, sobre o conceito de um bombardeiro desarmado, exigiu que a aeronave fosse armada com duas metralhadoras frontais e duas com saída traseira para a defesa. Exigiu também, capacidade para um terceiro tripulante, acrescentando a isso outras exigências, tais como armas controladas remotamente, uma velocidade máxima de 443 km / h a 4.600m e um alcance prático de 4800 km com uma caga de 1.800 kg de bombas.

Bishop que para aumentar a versatilidade do DH.98, já tinha previsto a possibilidade de instalar 4 canhões de 20mm na metade dianteira do compartimento de bombas, sob a cabina do piloto, disparando através de tubos sob a fuselagem, tentando aproximar-se das exigências do Ministério do Ar construiu maquetas com uma torre de armas logo atrás do cockpit, mas, para além disto não fez qualquer outra alteração ao projeto do DH.98. A ideia da torre de armas acabaria por cair uma vez que afetaria grandemente as performances da aeronave, mas em contrapartida foi reforçada a exigência da velocidade para os 640 km/h a 5500 metros de altitude.

Teste estático das armas de um Mosquito F, durante a noite
Inicialmente o projeto previa incorporar motores Rolls-Royce Merlin, com opções de usar motores progressivamente mais poderosos, incluindo o Rolls-Royce Griffon ou o Napier Sabre . 

O projeto deu finalmente frutos junto do Ministério do Ar que, finalmente, em março emitiu a Especificação B.1/40, contratando a de Havilland a construção de um protótipo e 49 bombardeiros DH.98.

Por esta altura já a construção do protótipo estava avançada pois a de Havilland não tinha ficado a espera do contrato formal do Ministérios do Ar. A construção decorria em total sigilo em Salisbury Hall desde outubro de 1939, embora quase tivesse sido cancelado após a Batalha de Dunquerque , quando foi ordenado que o foco de produção passasse para os cinco tipos de aeronaves já existentes e em produção, o Supermarine Spitfire , Hawker Hurricane , Vickers Wellington, Armstrong-Whitworth Whitley e o Bristol Blenheim, sendo negados á equipe de design os materiais necessários á construção do DH.98.

O protótipo (#W4050) ficaria concluído alguns meses depois, para realizar o primeiro voo em novembro de 1940, sendo de seguida enviado para Boscombe Down, em Wiltshire, onde foi amplamente testado, superando até mesmo as melhores expectativas do fabricante, ao atingir uma velocidade de 655 km/h a 6700 metros e demonstrando uma manobrabilidade semelhante à de um caça.

DH 98 Mosquito B Mk IV, #DZ313, 105 Sqn RAF, 1942
O desempenho em teste do W4050, tornou oDH.98 numa prioridade para o Ministério do Ar, que em dezembro emitiu uma nova encomenda para 150 caças diurnos DH.98, batizando por esta altura a aeronave como Mosquito. 

As perdas britânicas de navios de patrulha marítima de longo alcance perante os Focke-Wulf Fw 200 Condor, tinham determinado a urgente necessidade de um caça de longo alcance, e por isso ainda em julho de 1940, o pedido inicial de 50 bombardeiros DH.98 havia sido alterado, para o protótipo, 19 aeronaves de reconhecimento e 29 caças com o respetivo protótipo sob especificação do Ministério do Ar F.21/40.

O protótipo do caça (#W4052) equipado com quatro canhões de 20 mm e quatro metralhadoras de 7,7 milímetros foi concluído em maio de 1941, seguindo-se-lhe em junho o primeiro Mosquito da variante de reconhecimento (#W4051), que seria a primeira versão da aeronave a entrar em operação na RAF.

DH 98 NF Mosquito Mk II, #DD609,
com radar AI Mk IV, 1941
Com o Mosquito definido como projeto prioritário, de Havilland prometera ao Ministério do Ar, concluir 50 aeronaves, até Dezembro de 1941, um objetivo improvável de atingir em tão limitado espaço de tempo. Como se veio a verificar apenas 20 DH.98 foram construídos em 1941, embora outros 30 tenham sido entregues em meados de março de 1942. 

Os primeiros Mosquitos apareceram em operações de reconhecimento da RAF em novembro de 1941 seguindo-se o primeiro B Mk.IV que chegou a Swanton Morley para equipar o 105º Esquadrão que anteriormente operava o obsoleto Bristol Blenheim Mk.IV. Tal como aconteceria nas outras unidades que vieram a operar o Mosquito os pilotos do 105º Esquadrão ficaram instantaneamente impressionados com a aeronave que poderia transportar 1800 quilos de bombas até ao coração da Alemanha com relativa impunidade.

  • Descrição do Mosquito e sua construção
Embora o Mosquito tenha sido extensivamente modificado e atualizado durante a sua produção, a sua configuração básica permaneceria muito semelhante à dos protótipos iniciais.

O antecessor mais direto do Mosquito foi o avião de transporte quadrimotor de Havilland DH.91 Albatross, do qual tinham sido construídas sete unidades para uso da Imperial Airways a partir de dezembro de 1938. A Segunda Guerra Mundial ofuscou completamente a velocidade e a performance econômica do Albatross, mas o seu impacto no desenvolvimento do Mosquito foi profundo. 

DH 98 Mosquito B Mk IV,  692º Sqn RAF, modificado
 para transportar bomba Blockbuster de  1812kg  Cookie
A construção em madeira do Mosquito era feita com recurso às técnicas também utilizadas no Albatross com uma série de melhorias disponíveis à época. As asas de peça única, dispunham de duas longarinas e nervuras feitas em madeira de abeto, laminadas usando peças de reduzido tamanho, e o revestimento era feito com de lâminas de madeira de bétula compensadas, e um revestimento final em tecido dopado. Os radiadores dos motores foram instalados nas asas internas, onde ranhuras finas nos bordos de ataque permitiam que o ar fluísse através dos radiadores sem aumentar o arrasto, como o esquema de radiadores sob as asas do Spitfire que induziam arrasto com influência na velocidade da aeronave.

A fuselagem do Mosquito, como a do Albatross, era feita de uma sanduíche de folha de madeira de balsa entre camadas externas de madeira compensada com cerca de dois milímetros de espessura, numa estrutura de sete anteparas construídas com madeira de abeto compensada. A madeira de abeto foi usada em todas as partes das fuselagem e asas onde fosse necessária maior resistência estrutural incluindo por exemplo as zonas em redor das portas e raízes das asas. A fuselagem foi construída, dividida longitudinalmente na vertical em duas partes, com as metades formadas em torno de moldes e a montagem mantida unida por cintas de aço enquanto a cola secava. Este esquema construtivo permitiu que sistemas críticos fossem instalados antes que as duas metades fossem ligadas entre si o que reduzia o tempo e a mão de obra necessária à sua montagem. Uma vez todos os componentes montados e juntas as duas metades, a fuselagem era revestida de tecido e pintada. A construção em madeira e colas tornou a aeronave elegante e leve, ao mesmo tempo que reduziu a necessidade de materiais estratégicos, e a necessidade de ferramentas de construção, mas também significou que partes da aeronave, de construção modular, podiam ser produzidas em empresas de mobiliário ou outras ligadas à transformação de madeira. O design modular do Mosquito permitiu que a produção de componentes fosse distribuída por vários subcontratados que produziam partes que eram depois integradas na fábrica da de Havilland.

DH 98 Mosquito FB VI, 1944
Esta forma construtiva não era no entanto isenta de problemas, as colas de caseína eram fortes mas suscitavam dúvidas quanto a sua capacidade para resistirem a condições de tropicais de elevada humidade e temperatura o que talvez explicasse algumas falhas estruturais nos Mosquitos que operaram no Extremo Oriente (embora a explicação não seja consensual). Em qualquer caso, as colas de caseína foram completamente substituídas por colas sintéticas, e o problema foi declarado resolvido.

Com exceção dos flaps, que tinham uma estrutura e revestimento em madeira coberta de tecido, as superfícies de controlo de voo tinham a estrutura em liga leve, com revestimento metálico nos ailerons, e madeira compensada e tecido na superfície da cauda.

O protótipo possuía slats no borde de ataque das asas que foram suprimidos nas aeronaves de produção uma vez que o Mosquito demonstrara boas características de manuseio a baixa velocidade. O desempenho durante a descolagem foi melhorado pelos flaps em duas partes interna e externa, separados em cada asa pela nacela do motor (o protótipo tinha uma configuração diferente, com um flap único em cada asa e a nacela do motor mais curta). 

Os motores Merlin gémeos, que acionavam hélices de três pás de passo variável, eram montados em armações de tubo de aço soldadas dentro de nacelas de baixa resistência, com os radiadores encaixados na asa interna entre a fuselagem e as nacelas. A presença do radiador estendia a seção interna da asa que o continha à frente da restante, resultando num "degrau" distintivo no contorno da asa quando a aeronave era vista de cima.

DH 98 Mosquito B Mk XVI,  571º Sqn RAF, 1944
A maioria das variantes do mosquito usava o mesmo motor a esquerda e à direita e por isso as hélices rodavam ambas no mesmo sentido, ao contrário da generalidade das aeronaves multimotor suas contemporâneas cujas hélices funcionavam simetricamente. 

O Mosquito tinha um trem de aterragem, totalmente retrátil, com o trem principal, que dispunha de amortecedores duplos feitos de blocos de borracha, a recolher para trás e para dentro das nacelas dos motores e uma roda traseira a retrair para dento de uma cavidade sem portas na fuselagem.

O cockpit em forma de estufa projetava-se para a frente da asa fornecendo um excelente campo de visão para frente, com alguma obstrução lateral provocada pelas nacelas do motor. O campo de visão para a retaguarda não era tão bom embora algumas das variantes posteriores de reconhecimento tivessem uma bolha transparente no topo da canópia, permitindo que o navegador levantasse a cabeça e verificasse a retaguarda. O piloto e o segundo tripulante sentavam-se lado a lado, com o assento do piloto à direita ligeiramente adiantado em relação ao outro. Nas versões de reconhecimento e bombardeio, o segundo tripulante podia rastejar, e colocar-se de bruços com a cabeça no nariz de vidro da aeronave de onde operava a mira de bombardeamento.

As versões de caça tinham um pára-brisas plano, que aumentava o arrasto em relação ao bombardeiro e às variantes de reconhecimento, mas melhorava o direcionamento. As versões de bombardeio e reconhecimento tinham também bolhas nos painéis das janelas laterais para dar alguma visão para baixo mas estas bolhas não foram adaptadas às variantes de combate.

Principais variantes do Mosquito, PR (Photo-Reconnaissance), F (Fighter), NF (Night Fighter), B (Bomber) 

DH 98 Mosquito PR Mk XVI, com as marcas da USAAF
O DH.98 Mosquito demonstrou desde início um excelente comportamento e performance que o tornariam numa das mais versáteis aeronaves em operação durante e depois da segunda guerra. Uma versatilidade comprovada pelas várias variantes produzidas, caça (F), caça noturno (NF), bombardeiro (B), foto reconhecimento (PR), torpedeiro (TB), instrução (T) e já no final da sua vida operacional, rebocador de alvos (TT). A medida que o motor Merlin era aperfeiçoado, as novas versões eram adaptadas ao Mosquito que sempre que a nova versão do motor demonstrasse melhorar as performances do Mosquito ou fosse mais adequado as características da aeronave. 

Os primeiros exemplares de produção do DH.98 Mosquito eram aeronaves da versão de foto reconhecimento Mosquito PR, cujo protótipo #W4051 fizera o primeiro voo em junho de 1941. Na realidade foi o terceiro protótipo a realizar o voo inaugural depois do original #W4050 e do #W4052 protótipo da versão de caça.

O Mosquito PR era muito semelhante à versão bombardeiro retendo o mesmo nariz envidraçado usado para direcionar as câmaras de reconhecimento. A baía de bombas foi mantida para acomodar uma única câmara K17 ou um par de câmaras estéreo F24, e adicionalmente foram criadas três baías para câmaras, uma atrás e abaixo da asa para uma câmara oblíqua F24, e um par, uma de cada lado da fuselagem atrás da baía de bombas, para duas câmaras estéreo F52. 

O segundo protótipo DH.98, foi o #W4052, a variante caça, Mosquito F, concluído em maio de 1941, armado com quatro canhões Hispano de 20 mm na barriga da fuselagem e quatro metralhadoras Browning de 7,7 mm montadas no nariz. 

As versões de foto reconhecimento e bombardeio tinham a escotilha de acesso ao cockpit no lado inferior esquerdo do nariz, mas o armamento instalado na versão de caça bloqueava esse acesso e por isso nos caças Mosquito o acesso da tripulação era feito por uma escotilha no lado direito à frente da asa. Para além disso tinham as longarinas das asas reforçadas para permitir manobras mais agressivas, o para-brisas, plano, blindado e o piloto controlava a aeronave usando um manipulo de controlo (stick) em vez da manche usada nas outras variantes.

DH 98 Mosquito FB Mk VI, 1943
Os Mosquitos caça (F) e caça noturno (NF) não podiam carregar bombas mas estavam equipados com uma câmara de arma num compartimento acima das metralhadoras no nariz e dispunham de amortecedores chama de escape para reduzir o brilho dos motores Merlin. A variante caça noturno (NF) distinguia-se do caça diurno, por possuir um radar de interceção AI Mk IV, que foi progressivamente evoluindo no decorrer da guerra.

A variante bombardeiro, Mosquito B, desenvolvido a partir do primeiro protótipo (#W4050) não dispunha de armas mas podia transportava 1800 Kg de bombas a uma velocidade de 668 km/h, com um alcance prático de 2400km.

A mais produzida de todas as variantes foi o caça bombardeiro Mosquito FB, que para além de possuir o armamento fixo, típico da variante caça, quatro metralhadoras Browning de 7.7mm e quatro canhões Hispano de 20mm, podia transportar uma carga bélica de 910 quilos de bombas ou oito foguetes RP-3.

Todos os Mosquitos construídos no Reino Unido foram equipados com motores V-12 arrefecidos a água Rolls-Royce Merlin 21, 23 ou 25, mais tarde com motores Merlin 72 ou 73, com algumas versões de reconhecimento a usarem motores Merlin 76 ou 77, motores otimizados para a elevadas altitudes. As versões construídas no Canada e na Austrália usavam as variantes dos Motores Merlin equivalentes, construídas pela Packard como V-1650 (Merlin 31, 33 e mais tarde Merlin 225).

  • O Sea Mosquito TR (Torpedo Reconnaissance)
A Fleet Air Arm (FAA) da Royal Navy operava desde 1944 a partir de bases na costa Mosquitos FB Mk VI e T Mk III, e como tal parecia logico operar a aeronave também a partir dos seus porta aviões. Consequentemente dois Mosquito FB Mk VI foram modificado para operarem a partir de porta-aviões como torpedeiros e aviões de reconhecimento naval.

DH 98 Sea Mosquito TR Mk 33 #LR367, Hatfield, 1945
O Sea Mosquito TR, como foi designado, dispunha de asas dobráveis, gancho naval, grupo motopropulsor com motores Merlin e hélices de quatro pás, um novo trem de aterragem, e no nariz, num apêndice em forma de dedal foi instalado um radar de busca. O armamento fixo foi reduzido para quatro canhões de 20 mm, possuindo no entanto capacidade para transporte de duas bombas de 225 quilos na baia de bombas ou um torpedo por baixo da fuselagem enquanto as asas podiam transportar foguetes ou bombas. Apenas foram construídos 56 Sea Mosquitos, 50 TR Mk.33 e 6 TR Mk.37, os primeiros com radar US ASH (AN/APS-6) e os segundos com radar ASV Mk XIII. 

Os testes iniciais do Sea Mosquito decorreram a bordo HMS Indefatigable , em de março de 1944 e os TR Mk 33 entraram ao serviço da FAA (Fleat Air Arm) no 811º Esquadrão em agosto de 1946. Porem tiveram uma vida operacional muito curta, tendo sido desativados em julho de 1947 sem terem efetivamente operado a partir de qualquer porta-aviões britânico. 

  • O Mosquito em operação 
Quando, em 1941, o mosquito entrou em produção, era um dos aviões mais rápidos do mundo e por entrou em operação como aeronave de foto-reconhecimento logo em 1942. Devido à sua alta velocidade continuou a assumir essa função durante todo a guerra. 

Quando as variantes bombardeiro e caça bombardeiro ficaram disponíveis a partir de meados de 1942 os Mosquito passaram a participar em missões de alta velocidade, a média ou baixa altitude contra fábricas, ferrovias, comboios de abastecimentos e outros alvos vitais na Alemanha e na Europa ocupada pelos alemães. A partir de finais de 1943, os bombardeiros Mosquito constituíram a Light Night Striking Force onde eram utilizados como batedores pelo comando de bombardeiros pesados da RAF, marcando os alvos para os bombardeiros pesados. Foram usados ​​em bombardeamentos "incômodos", muitas vezes lançando bombas Blockbuster 1812 kg ("cookies") de alta altitude, em incursões de alta velocidade que os caças noturnos alemães eram quase impotentes para intercetar.

DH 98 Mosquito NF Mk 30
Como caça noturno, a partir de meados de 1942, o Mosquito intercetava ataques da Luftwaffe ao Reino Unido , papel que assumiu especial importância durante a Operação Steinbock em 1944. As unidades de caças noturnos realizavam também incursões contra os aeródromos Luftwaffe, como parte do Grupo 100 , um grupo de caça noturno e de apoio ao comando de bombardeiros pesados da RAF que contribuiu de forma decisiva para a redução das perdas de bombardeiros durante as campanhas de bombardeamentos estratégicos de 1944 e 1945.

Como um caça-bombardeiro na Second Tactical Air Force, o Mosquito participou em "ataques especiais", como o ataque à prisão de Amiens , no início de 1944, e em ataques de precisão contra a Gestapo e serviços de espionagem e de segurança da alemães. Um exemplo dos ataques de precisão á luz do dia realizadas pelo Mosquito, aconteceu em 20 de janeiro de 1943, no 10º aniversário da tomada do poder pelos nazis, em que um ataque de Mosquito pôs fora de serviço a principal estação de radiodifusão de Berlim, enquanto o Reichsmarschall Hermann Göring discursava.

A Second Tactical Air Force apoiou o exército britânico na preparação e durante a Campanha da Normandia em 1944 atacando alvos em França e debilitando as defesas alemãs. A partir de 1943, esquadrões de Mosquito do Comando Costeiro da RAF perpetrou ataques contra os U-boats da Kriegsmarine (particularmente em 1943 no Golfo da Biscaia onde foram afundados ou danificados um número significativo de U-boats ) e intercetando concentrações e comboios de navios de transporte.

DH 98 Mosquito FB Mk 21,  Nova Zelândia,  2013
O Mosquito foi, durante a guerra, a principal aeronave da RAF em missões de reconhecimento de longo alcance, operando na Europa, Birmânia e no Pacífico Sul.

A produção do Mosquito terminou em novembro de 1950. No total produziram-se 7781 Mosquitos, 6710 durante a guerra, 1133 no Canadá e 212 na Austrália. Durante e depois da guerra, a De Havilland exportou o Mosquito para vários países entre os quais Austrália, Bélgica, China Nacionalista, Checoslováquia, França, Israel, Nova Zelândia, Noruega, África do Sul, Suécia, Turquia, e Jugoslávia. 

No pós guerra o Mosquito manteve-se ao serviço da RAF até 1955, tendo sido substituído nesta década pelo jacto English Electric Canberra.

Há aproximadamente 32 aeronaves Mosquito em todo o mundo, dois dos quais em condições de voo. A maior coleção está no de Havilland Aircraft Heritage Centre no Reino Unido, que possui três aeronaves, incluindo o primeiro protótipo, W4050 , possivelmente o único protótipo inicial de um projeto de aeronaves Segunda Guerra Mundial ainda em existente no século XXI.

  • Versões e quantidades produzidas
PR Mk I - Protótipo e primeira aeronave de reconhecimento fotográfico (#W4050), distinta das posteriores pelas nacelas dos motores serem mais curta. O grupo motopropulsor era composto por dois motores Rolls-Royce Merlin 21 com turbocompressor de um único estágio, e hélices hidráulicas De Havilland com três pás.( 10 unidades construídas)

DH 98 Mosquito NF Mk 30
F Mk II e NF Mk II – Caça desenvolvido a partir do Segundo protótipo (#W4052), armado, com quatro canhões Hispano de 20 milímetros e quatro metralhadoras Browning de 7.7 milímetros no nariz, e motorizado com motores Rolls-Royce Merlin 21 ou 23. (589 unidades construídas e algumas convertidas, das quais 199 seriam convertidas em caças noturnos NF Mk II).

T Mk III – Versão de instrução identica ao F Mk II, mas sem armamento e controlos duplos.

B Mk IV – Bombardeiro, semelhante ao PR Mk I e igualmente desarmado, mas com as típicas nacelas longas do Mosquito, com motores Rolls-Royce Merlin 21 ou 23 e capacidade para quatro bombas de 226 quilos na baia interna. Algumas unidades tiveram a sua baía alargada para transportarem uma bomba de “blockbuster” ou “cookie” de 1814 quilos. A primeira missão destas aeronaves foi uma incursão sobre a cidade alemã de Cologne tendo também sido as primeiras aeronaves a bombardearem Berlim, em janeiro de 1943. (construídas 283 unidades das quais 27 foram convertidas para missões de foto reconhecimento).

B Mk V – um único B Mk IV com motores Rolls-Royce Merlin 23 e uma nova asa padrão, modificado para transportar duas bombas de 450 quilos internamente, e duas de 226 quilos ou tanques suplementares de queda em pontos de fixação nas asas. Esta aeronave foi a base para o Mosquito B Mk VII construído no Canadá.

PR Mk IV - conversão de Mosquitos B Mk IV em aeronaves de reconhecimento fotográfico. A instalação de tanques de combustível adicionais na baia de bombas e nas asas deu ao PR Mk IV um alcance potêncial de 3700 quilómetros.(convertidas 31 unidades)

DH 98 Mosquito FB Mk VI, 143º Sqn RAF
FB Mk VI – Caça bombardeiro desenvolvido a partir do NF Mk II com motores Rolls- Royce Merlin 22, 23 ou 25 engines e o mesmo armamento (quatro canhões de 20mm e quatro metralhadoras de 7.7 mm), e capacidade de transporte de duas bombas de 113 kg na baia interna, e duas 226 quilos ou dois tanques de combustível de queda nas asas . Em 1944 foi-lhe adicionada capacidade para transporte de 4 foguetes RP-3 de 27 kg em vez das bombas ou dos tanques de queda. Duas destas aeronaves foram convertidas nos protótipos do Sea Mosquito Mk 33. (construídas 2305 unidades)

B Mk VII - Primeiros 25 bombardeiros construídos no Canada baseados no B Mk V, mas com motores Packard Merlin 31 e hélices Hamilton Standard

PR Mk VIII – Primeiros Mosquitos de foto reconhecimento para alta altitude, convertidos a partir de bombardeiros B Mk VI, equipados com novos motores Merlin 61 com turbocompressores de duas velocidades e dois estágios e provisão para dois tanques de queda nas asas. Apenas cinco foram construídos a partir de finais de 1942, tendo sido a primeira aeronave a fotografar Berlim, em março de 1943.

B Mk IX e PR Mk IX - Bombardeiro semelhante ao B Mk IV, mas com novos e mais potentes motores Merlin 72, com intercooler, turbocompressor de dois estágios, e 1680cv de potência, que permitiram um aumento de velocidade e teto de operação face às anteriores versões. Do total das 144 unidades construídas, 90 tornaram-se PR Mk IX, que permaneceram ao serviço da RAF e 8ª Força Aérea Americana, desde inicio de 1943 até ao fim da guerra.

DH 98 Mosquito TT Mk 35
NF Mk XII – Caça noturno desenvolvido a partir do NF Mk II, com as quatro metralhadoras de 7.7 milímetros e o radar A.I. Mk 5 do nariz, substituídas pelo novo radar centimétrico A.I. Mk 8.(99 unidades convertidas)

NF Mk XIII – Caça noturnos semelhante ao NF Mk XII com capacidade adicional de transportar tanques de combustível de queda, para possibilitar um aumento do raio de combate, conversões de caças bombardeiros FB Mk VI. (260 unidades convertidas que entraram ao serviço a partir do outono de 1943)

NF Mk XV – Desenvolvido em sete dias, em meados de 1942 como medida de emergência aos raids a elevada altitude perpetrados por Junkers Ju 86P sobre território britânico muito acima do teto dos caças da RAF, o NF Mk XV destinava-se a operar a alta altitude, dispondo da mesma cabina pressurizada utilizada no protótipo do PR Mk VIII, maior envergadura de asas e menor capacidade de combustível, armado com apenas quatro metralhadoras de 7,7 milímetros num casulo por baixo do nariz, no qual fora instalado um radar de interceção. Os motores Merlin 73 permitiam-lhe operar a uma altitude de 13700 metros, mas por altura em que as aeronaves ficaram operacionais os raids cessaram e por isso apenas 5 unidades foram construídas. 

DH 98 Mosquito PR Mk XVI, #MM345,
653 (WR) Sqn USAAF, RAF Watton
B Mk XVI e PR Mk XVI – Bombardeiro similar ao B Mk IX, mas com cabina pressurizada, motores Merlin 72, 73, 76 ou 77, e capacidade para 1360 quilos de bombas. Em 1944 foram modificados para transportar 1840 quilos na fuselagem e dois tanques de queda nas asas ou quatro bombas de 226 quilos. A versão equivalente de foto reconhecimento transportava três tanques adicionais de combustível na baia de bombas e adicionalmente as camaras na fuselagem podia transportar duas camaras F.52 em casulos nas asas em substituição dos tanques de queda transportados pelo bombardeiro.( 833 unidades construídas)

NF Mk XVII – Caça noturno semelhante ao NF Mk XII, com com radar de origem norte americana A.I. Mk 10.

FB Mk XVIII – Caça bombardeiro derivado do FB Mk VI, com um nariz modificado para acomodar um canhão anti-tanque de 57 milímetros (Quick-Firing 6-pounder 7 cwt) em substituição dos canhões de 20 mm. O canhão podia disparar os seus 25 tiros em cerca de 20 segundos e destinava-se a operações anti-navio, tendo as 27 aeronaves construídas sido usadas principalmente pela Guarda Costeira da RAF a partir de outubro de 1943. O U-976 foi afundado em março de 1944 na Baia de Biscaia por dois Mosquitos FB Mk XVIII, no entanto reconhecia-se que o uso do canhão era menos eficaz que o uso dos foguetes transportado pelos caças bombardeiros Mosquito regulares. 

NF Mk XIX – Caça noturno similar ao NF Mk XIII, mas com motores Merlin 25 engines e apto para operar com radar britânico ou Norte Americano. Entre 1948 e 1949, 45 aeronaves foram recondicionadas e equipadas com hélices de quatro lâminas e fornecidos à Real Força Aérea Sueca onde foram designados por J.30.(construídas 280 unidades).

B Mk XX – Segundo lote de bombardeiros de construção canadiana, similar ao B Mk VII, equipado com equipamentos canadiano-americanos e motores Packard Merlin 33 ou 31. Quarenta unidades foram equipadas com camaras de reconhecimento e entregues á USAAF que os designou por F-8 e utilizou para reconhecimento operacional e metereologico.(construídas 245 unidades). 

FB Mk 21 – Caça bombardeiro de construção canadiana equivalente ao ao FB Mk VI. Apenas três foram construídos com motores Packard Merlin 33 e dois Packard Merlin 31, tendo de imediato a produção dado lugar ao FB Mk 26.

T Mk 22 – Mosquito de instrução construído no Canadá, baseados no FB Mk 21 e idêntico ao T Mk III mas com motores Packard Merlin 33. (construídas 6 unidades).

DH 98 Mosquito B Mk 35 #EC-AKH, FA Eapanhola  1956
FB Mk 24 – Caça bombardeiro para altitudes elevadas, construído no Canada, idêntico ao FB Mk 21 mas com motores Packard Merlin 301. (apenas uma aeronave foi construída)

B Mk 25 – Bombardeiro de construção canadiana identico ao B Mk XX, mas com motores Packard Merlin 225 de construção canadiana ou norte americana. (construídas 400 unidades)

FB Mk 26 – Caça bombardeiro construído no Canada, semelhante ao FB Mk VI, mas com motores Packard Merlin 225. (construídas 337 unidades)

T Mk 27 – Mosquito de instrução desenvolvido e construído no Canadá a partir do T Mk 22 com motores Packard Merlin 225.(construídas 49 unidades)

T Mk 29 - Mosquitos de instrução convertidos de caças bombardeiros FB Mk 26, com motores Packard Merlin 225. (convertidas 39 unidades)

NF Mk 30 – Caça noturno baseado no NF Mk XIX, construído a partir de 1944, com motores Merlin 72, 76 ou 113 otimizados para operarem altitudes elevadas, com radar AI Mk X com antena no nariz e armado com quatro canhões de 20 mm. (construídas 530 unidades) 

PR Mk 32 – Versão mais leve do PR Mk XVI com motores Merlin 113/114 (com turbocompressor de dois estágios), e asas de maior envergadura para operações em altitudes elevadas. (construídas 5 unidades)

Prototipo, DH 98 Sea Mosquito #LR387, com um torpedo
TR (TF) Mk 33 - Sea Mosquito, versão navalizada do mosquito desenvolvida para a Fleet Air Arm a partir do FB Mk VI, equipado com radar, motores Merlin 25, asas dobráveis manualmente, e trem de aterragem pneumático com rodas mais pequenas. (construídas 56 unidades)

PR Mk 34 – Versão desenvolvida a partir do PR Mk XVI em inícios de 1945 para foto reconhecimento de muito longo alcance, com motores Merlin 113/114 e maior capacidade de combustível, para operar no teatro do Pacifico. Foi a última versão de foto reconhecimento e também a mais rápida versão do Mosquito, capaz de atingir os 680 km/h em voo nivelado. (construídas 231 unidades algumas das quais permaneceriam ao serviço até 1955)

PR Mk 34a – Versão modernizada e com um novo layout do cockpit do PR Mk 34.

B Mk 35 – Bombardeiro similar ao B Mk XVI, mas com motores Merlin 114 e mais tarde com Merlin 114A. (construidas 276 unidades)

PR Mk 35 – aeronaves de foto reconhecimento convertidas a partir de Mosquitos B Mk 35. (10 unidades convertidas)

TT Mk 35 – Rebocadores de alvos convertidos a partir de B Mk 35.(140 unidades convertidas)

NF Mk 36 – Desenvolvimento do NF Mk 30 com mais potentes motores Merlin 113, com o radar de construção norte americana A.I. MK 10 radar armado com quatro canhões de 20mm (as metralhadoras foram suprimidas). (163 unidades construidas)

DH 98 Mosquito FB Mk 40 #A52-1,
o primeiro DH.98 construido na Australia. 1941
TR Mk 37 - Sea Mosquito(torpedeiro de reconhecimento naval), similar ao TR Mk 33 mas com radar britânico ASV Mk. 13B no nariz. (6 unidades construídas)

NF Mk 38 - Caça noturno similar ao NF Mk 36 com radar britânico A.I. Mk 9 e motores Merlin 113, 114, 113A ou 114A.(101 unidades construidas)

TT Mk 39 - Rebocadores de alvos convertidos a partir de Mosquitos B Mk XVI, com um compartimento à retaguarda para o operador dos alvos (31 unidades convertidas)

FB Mk 40 – Primeiros Mosquitos, de construção australiana semelhantes ao FB Mk VI com hélices Hamilton Standard ou De Havilland hydromatic de construção australiana, os primeiros 100 com motores Packard Merlin 31 e os restantes com Packard Merlin 33. (212 unidades construídas)

PR Mk 40 - Mosquitos de Foto reconhecimento australianos convertidos a partir de aeronaves FB Mk 40 com motores Packard Merlin 31. (6 unidades convertidas)

DH 98 Mosquito TT Mk 39, a ultima versao do Mosquito 
PR Mk 41 – Semelhantes ao PR Mk 40 com outro equipamento de radio e motores Packard Merlin 69 (com turbocompressor de dois estágios). (28 unidades convertidas)

FB Mk 42 – Adaptação de um FB Mk 40 para motores Merlin 69 engine. Após ter sido testado tornou-se o protótipo do PR Mk 41. (1 unidade convertida)

T Mk 43 – Conversão australiana de aeronaves FB Mk 40 para instrução. (22 unidades convertidas)
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DESENHOS
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PERFIL
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FONTES
REVISÕES E RECURSOS ADICIONAIS

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  • Publicação e Revisões
# Revisto em 2018-07-08 #
# Publicado em 2015-06-03#
  • Recursos Adicionais
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  • Battle Stations DH 98 Mosquito Bomber