.
.
GALERIA
|
.
HISTÓRIA
|
.
- A origem
Durante a Segunda Guerra Mundial o Exercito Norte Americano utilizava aeronaves ligeiras desenhadas para funções civis, para observação e orientação do fogo de artilharia, um uso que manteve durante a Guerra da Coreia.
YOV-10 #152880 segundo prototipo de avaliação |
O US Marine Corps (USMC) pretendia uma aeronave de baixo custo de aquisição e operação, ligeira, mas robusta para operar em pistas curtas e improvisadas, e capaz de transportar armamento de ataque ligueiro para operações de ataque e escolta de grupos de helicópteros. O US Army pretendia uma aeronave armada de idênticas características para observação.
Quando a Administração Kennedy tomou posse em 1961, o conceito de uma aeronave de observação armada, encaixou como uma luva no enfase dado pela nova administração aos conflitos de baixa intensidade (“brushfire wars”) como o que se estava a desenrolar no Vietname do Sul. Uma aeronave com as características conceptuais já definidas, parecia uma excelente base para operações de contrainsurgência (COIN), e para o combate à crescente infiltração de combatentes do Norte pelas florestas do Vietname, e por ser barata e simples de operar e manter podia ser operada não apenas pelas forças Norte Americanas, mas também pelos seus aliados do Sul.
YOV-10 #152884, sexto prototipo de avaliação operacional |
O enfase de McNamara em procurar especificações comuns na aquisição de equipamentos militares conduziu a alguns grandes fiascos, mas teve também alguns sucessos. No final de 1963 o comité apresentou finalmente as especificações para a aquisição de uma "Aeronave Ligeira de Reconhecimento Armado (LARA)", com um elevado padrão de capacidade operacional e capacidade de utilização numa ampla game de operações. Deveria ser uma aeronave de dois tripulantes, com dois motores, mas capaz de voar em seguranças com apenas um, com capacidade de operar a partir de pistas improvisadas, decolar com carga total em 360 metros, possuir uma velocidade maxima de 565 Km/h, e sobrevoar áreas de combate durante uma hora em círculos com raio máximo de 80 km.
A aeronave deveria ser armada com 4 metralhadoras de 7.62 milimetros com 2000 munições e possuir postos de suspensão para 1100 quilos de armamento, que incluirias, bombas, bombas de fragmentação, casulos de foguetes ou canhões, e misseis ar-ar Sidewinder. A aeronave tambem deveria ser capaz de operar como transporte ligeiro, com uma capacidade definida para 900 quilos de carga, seis paraquedistas equipados ou duas macas e respectivo médico. Deveria também ser capaz de operar a partir de porta aviões e possibilitar a instalação de flutuadores.
As especificações eram tais, que o desenvolvimento de uma aeronave que lhes desse em simultânea resposta poderia ter sido problemático, no entanto a aeronave que emergiria do programa LARA apesar de nunca ter sido solicitada para todos os papeis para que fora especificada era suficientemente flexível para dar a todos resposta.
Convair Model 48 Charger |
O primeiro NA-300, voou em 16 de julho de 1965, sob a designação militar YOV-10A e com marcas do de serviço tripartido do US Army US Air Force e US Navy. O primeiro voo foi realizado apenas nove meses depois do contrato assinado e os seis protótipos seguintes foram antregues até 7 de outubro de 1966.
Após uma intensa avaliação que ditou uma série de mudanças, a aeronave foi, no início de 1968, aprovada para produção em serie como OV-10A Bronco.
- OV-10A Bronco
O OV-10A Bronco que emergiu do projeto apresentava-se com dois motores turboélices, asa reta em posição alta, configuração trifuselada(*) (twim boom), com lanças (fuselagens subsidiárias longitudinais) no prolongamento das nacelas dos motores ancoradas nas asas, que terminavam numa empenagem com dois estabilizadores verticais, unidos no topo por um único estabilizador horizontal de dimensões generosas.
A Baia de carga do Bronco é fechada por um cone de fibra de vidro |
O corpo central da fuselagem dispunha, na metade dianteira, de um cockpit de dois lugares em tandem coberto por uma canópia com uma configuração de estufa abaulada, envolvente, e mais larga que a fuselagem, para proporcionar excelente visibilidade aos tripulantes. Ambos, possuíam assentos de ejeção zero-zero Rockwell LW-3B, com uma cunha montada em cima de cada assento para perfurar o topo da canópia. O observador poderia ejetar-se a si próprio ou ser ejetado pelo piloto, mas se ambos os sistemas de ejeção fossem acionados em simultâneo, havia um pequeno atraso entre a ejeção do piloto e a ejeção do observador e os assentos eram ejetados em diferentes lados da linha central, para evitar colisões.
OV-10A #14619 Bronco, do 19º TASS, no Vietname,1970 |
A asa tinha uma forma retangular simples, com quatro spoilers, um de cada lado das nacelas dos motores que trabalhavam em conjunto com os ailerons para melhorar o controlo do rolamento.
As hélices de três pás de passo variável, giravam em direções opostas propulsionadas por um motor turboélice, Garrett-AirResearch T76-G-10 à direita e um T76-G-12 à esquerda cada um fornecendo uma potência de 715 SHP (as helices girando em sentidos opostos permitiam a quase anulação do efeito torque). O posicionamento dos motores e da fuselagem dava ás equipas de manutenção em terra, acesso à maior parte dos sistemas a partir do solo, e contribuía para melhorar a visão aérea da tripulação.
Sponson com duas metralhadoras de 7,62 mm M60 |
YOV-10 #152885 |
As aeronaves de produção OV-10A difeririam dos protótipos em vários aspectos perceptíveis. Tinham uma menor envergadura (1,5 metros a menos), os motores que utilizaram eram T76-G-6 e 8, com apenas 660 SHP (menos potentes que os do Bronco de serie), e nem todos possuíram os sponsons de armas, nos que tinham, eles estavam ao nível da linha de voo da aeronave, enquanto os das aeronaves de produção eram angulados ligeiramente para baixo.
O sétimo protótipo foi equipado com motores turboélices Pratt & Whitney Canada PT6A para avaliar o seu uso como alternativo aos Garrett.
- OV-10A Bronco no Vietname
OV-10A Bronco, em Binh Thuy, Vietname. 1970 |
No dia 6 de junho de 1968 o OV-10A Bronco realizou a primeira missão de combate no Vietname ao serviço do USMC sendo a partir daí regularmente utilizado como aeronave de observação armada e escolta de helicópteros.
A partir de julho de 1968 a USAF implementou um pequeno grupo de OV-10A Bronco em operações de combate limitadas, no que ficaria conhecido por “Operation Combat Bronco”, para avaliar uma futura implementação em larga escala no teatro de operações, pois estava relutante sobre a utilidade de uma aeronave com as suas características, que não fosse a simples observação aérea do terreno. O armamento com que essas primeiras aeronaves eram equipadas não ia para além das metralhadoras e de casulos de 7 foguetes de sinalização de fósforo branco de 70 milimetros usados para marcação de alvos, e mesmo assim, depois da uma aeronave ter sido perdida foi ordenada a retirada das metralhadoras, para evitar que os pilotos fossem tentados a façanhas de "heroísmos desnecessários". As armas eram eventualmente reinstaladas, mas quando outra aeronave era perdida voltava a fazer-se a mesma coisa, num ciclo várias vezes repetido.
YOV-10D NOGS, #155396 em Binh Thuy, Vietname, 1971 |
Os Bronco foram implementados pela USAF em bases no Vietname, Bien Hoa (19º TASS) e Da Nang (20º TASS), e na Tailândia, Nakhom Phanom (23º TASS), a partir de onde participaria em diversas missões especiais nomeadamente as operações Igloo White (lançamento de sensores sísmicos ao longo do para monitorizar as crescentes incursões do exercito do Vietname do Norte por essa via), Prairie Fire (patrulhas de observação do caminho de Ho Chi Minh) e Daniel Boone (fonteira com o Cambodja).
OV-10A Bronco do VAL-4 Black Ponies, Vietname, 1969 |
Os OV-10 Bronco do USMC, embora tivessem também, operações FAC como principal missão, eram armados com um variado número de armas adicionais que incluíam os casulos de foguetes de sinalização de 70 milimetros, casulos de 4 foguetes ofensivos foguete Zuni de 127 milimetros, casulos de metralhadora Gatling M134 Minigun de 7,62 milímetros e mesmo um casulo com um canhão de 20 milimetros transportado no suporte sob a fuselagem (configuração apelidada de Super Gun Bird). Os Bronco eram também operados em missões noturnas no lançamento de sinalizadores com paraquedas transportados nos suportes dos sponson (seis em cada suporte).
OV-10A do VMO-1, armado com dois casulos de canhão de 20mm GPU-2A |
Uma das queixas frequentes da tripulação era o calor excessivo dentro da canópia motivado pelo efeito de estufa da grande área envidraçada e pela ausência de ar condicionado.
As tripulações achavam, de forma geral o AV-10 Bronco, manobrável com uma excelente taxa do rolamento providenciada pelo auxilio dos spoilers, mas com uma potência insuficiente, se um dos motores fosse perdido a velocidade inferior a 220 km/h o procedimento era colocar de imediato o acelerador no máximo, pois como a aeronave operava sempre a baixa altitude não era possível picar para adquir velocidade. À falta de potência é tambem atribuível o significativo numero de colisões com o solo principalmente em áreas de relevo acidentado. Outra das fraquezas era o teto de voo, pois embora as especificações indicassem que a aeronave podia atingir 7000 metros, no Vietname, apenas chegava aos 5500 metros.
OV-10A #14605, disparando foguetes de fosforo branco para marcação de alvos sobre o Vietname |
Durante a Guerra do Vietname, a USAF solicitou à Rockwell uma versão de transporte ligeiro so OV-10, ao que a empresa respondeu com o conceito que designou OV-10T. Era basicamente um Bronco de maior envergadura com uma fuselagem alargada numa confuguração de cargueiro. A nova fuselagem permitia instalar assentos lado a lado para a tripulação, e poderia transportar oito passageiros, doze paraquedistas, seis macas com dois assistentes ou 2040 kg de carga. Também podia ser armada para uso em missões especiais. No entanto, a USAF perdeu o interesse e o OV-10T nunca foi além da fase conceitual.
- O OV-10 Bronco depois do Vietname
OV-10D #155474, integrado no VMO-2, participou nas operações Tempestade no Deserto e Escudo do Deserto, e atualmente esta a ser restaurado á condição de voo pelo OV-10 Squadron |
Os dois YOV-10D NOGS, eram células OV-10A modificadas, sem os sponson. O armamento era agora um canhão gatling de três canos General Electric M197 de 20 milimetros montado numa torre rotativa ventral á retaguarda, com o espaço de carga do Bronco utilizado para acomodar os sistemas da torre e as munições do canhão. O canhão estava conectado ao FLIR (Forward Looking InfraRed), e ao designador e iluminador de alvos laser, montado numa pequena torre sob um nariz alongado em 76 centimetros para acomodar os sistemas de video e imagem dos sensores. Os suportes das asas foram modificados para transportar tanques externos de combustível de 379 litros perdendo o suporte para misseis Sidewinder. Enviados para o Vietname para avaliação de combate, os dois YOV-10D realizaram mais de 200 missões operacionais integrados no esquadrão Black Pony da US Navy, demonstrando elevada eficácia em combate contra postos avançados inimigos,mesmo durante a noite.
YOV-10D NOGS #155395 |
A retirada dos EUA do Vietname significou a redução do financiamento da US Navy, daí resultando a não inclusão nas aeronaves modificadas do novo canhão, os sponson e respectivas metralhadoras foram por isso mantidos.
A torre FLIR montada, adicionava um telémetro laser ao designador e iluminador de alvos, e os seus subsistemas eletrônicos foram instalados no compartimento de carga.
Foram também adicionados supressores de calor aos escapes de exaustão dos motores para reduzir a assinatura infravermelha da aeronave.
Apenas 18 OV-10A do USMC foram modificadas para a nova configuração OV-10D NOS (Night Observation System), assim designada devido à supressão do canhão gatling, tendo a sua implementação ocorrido após 1979.
OV-10D+ #155493 restaurado pelo projeto OV-10 Squadron |
Em 1985, o USMC decidiu implementar um programa de atualização mais abrangente modificando 23 OV-10A e 14 OV-10D para o padrão OV-10D+, que incluia uma extensão de vida útil das estruturas da fuselagem, atualização dos motores e sistema FLIR, uma grande atualização dos aviónicos com um esquema Glass Cockpit parcial e novas capacidades de comunicação tatica. A capacidade dos pontos de suspensão das asas para misseis AAM Sidewinder foi também restaurada.
A entrega destas aeronaves modernizadas começou em 1990, mesmo a tempo para entrarem em combate durante a Operação Tempestado no Deserto contra o Iraque, após este ter invadido o seu vizinho Kuwait.
Mais uma vez os OV-10 Bronco prestaram um serviço excepcional durante esta campanha, apesar de dois terem sido abatuidos mísseis iraquianos. A USAF não implementou no terreno os seu AV-10 durante a operação, pois eles eram considerados muito vulneráveis.
OV-10D+ da NASA em 2009 |
Em 2009 a USAF confrontada com uma serie de conflitos de baixa intensidade começou a manifestar interesse em obter uma aeronave de ataque ligeiro (COIN), que se traduziu no lançamento do programa LAAR (Light Attack/Armed Reconnaissance). Vários fabricantes de aeronaves responderam ao desafio apresentando um largo conjunto de propostas, baseadas em modificações de plataformas de instrução (entre outros o Embraer A-29 Super Tucano, o Beechcraft AT-6 Wolverine, o o Leonardo M-346F, o BAE Systems Hawk e o FMA IA 58 Pucará) e mesmo aeronaves agrícolas (o L3 AT-802L Longsword).
A Boeing, herdeira dos direitos de produção do OV-10 Bronco, concorreu ao programa com o OV-10(X) Super Bronco, a proposta de nova variante da aeronave profundamente revista e modernizada. Externamente o Super Bronco seria muito parecido com a do OV-10D, mas teria novos e mais potentes motores, um Glass Cockpit, novos aviônicos incluindo um moderno sistema de sensores EO/IR (Electro-Optical/Infra-Red) conectado ao sistema de designação e aquisição de alvos, metralhadoras de 12,7 milimetros nos sponson, um canhão de 30 milimetros num casulo sob o ponto de fixação sob a fuselagem e capacitação para o mais recente armamento aerotransportado incluído 12 misseis Hellfire.
OV-10G+ #155492 |
O anúncio da morte da Bronco nos EUA na década de 1990 após a sua retirada de serviço parece ter sido manifestamente exagerada. Para provar isso, em 2011 o Special Operations Command (SOCOM - comando unificado de operações especiais dos EUA encarregado de supervisionar as operações das forças especiais que fazem parte do Exército, da Força Aérea, da Marinha e dos Fuzileiros Navais das Forças Armadas dos Estados Unidos) alugou dois OV-10D+ Bronco que estavam na posse da NASA para realizar o estudo de uma nova abordagem a missões COIN sob o nome de código Combat Dragon II.
O programa Combat Dragon II, um Experimento Objetivo Limitado (LOE), tinha como objetivo demonstrar que um pequeno avião turboélice devidamente militarizado pode ser eficaz em missões especiais do tipo das frequentemente realizadas no Afeganistão e noutros cenários operacionais. Uma experiencia semelhante à Imminent Fury realizada em 2007, que usou um A-29B Super Tucano para recolher informação semelhante.
OV-10G+ #155492, no experimento Combat Dragon II, 2015 |
As duas aeronaves foram modernizadas para o padrão OV-10G+, um upgrade realizado no Arizona pela Marsh Aviation que anteriormente modernizara os Bronco da Força Aerea Colombiana e Filipina.
O OV-10G+ mantinha os mesmos motores Garrett T76G-420/421 do OV-10D, mas a hélice foi substituída por uma Hartzell de quatro pás. Na torre cardan de sensores sob o nariz foi colocado um moderno L3 Wescam MX-15HD com câmaras eletro-ópticas e de infravermelho (EO/IR) de alta definição telêmetro, designador e iluminador laser de alvos e um sensor de banda SWIR (Short-wave infrared), para permitir obter imagens multiespectrais de alta definição. O cockpit foi modernizado com novos aviónicos, foi instalado um sistema dispensador de contramedidas NA/LE-47 da BAE, e a aeronave foi capacitada para uso de armamento moderno incluindo casulos de foguetes de 70 milimetros APKWS II (Advanced Precision Kill Weapon System II).
Bronco Combat Systems, Bronco II |
Mais recentemente, em 2018 emergiu nos EUA a Bronco Combat Systems, uma parceria entre a Paramount Group USA, a Fulcrum Concepts LLC e a ADC, para apresentar o Bronco II, uma aeronave ligeira de ISR (Intelligence, Surveillance and Reconnaissance) e ataque para o mercado militar dos EUA, aproveitando a plataforma de reconhecimento AHRLAC desenvolvida na Africa do Sul em conjunto com a Fulcrum Concepts LLC responsável pela intregração de sistemas militares.
- Uso do AV-10 Bronco fora dos EUA
No início da década de 1970 a Alemanha Federal adquiriu seis Bronco, com uma configuração designada OV-10B, destinados a servir como rebocadores de alvos. O operador do reboque do alvo sentava-se na área de carga que fora provida de uma redoma transparente para dar ao operador visão para a retaguarda da aeronave e assim poder controlar o alvo.
OV-10B(Z) |
Os OV-10B alemães operaram até 1990 altura em que foram substituídos por aviões de origem suiça Pilatus PC-9.
A Tailândia encomendou um lote de 16 Bronco em 1969, numa configuração identificada por OV-10C, mas que era basicamente igual ao OV-10A sem os pontos de suspensão das asas e algumas diferenças nos aviónicos. Em 1973 a Tailândia encomendou um novo lote de 16 aeronaves e mais 6 em 1977, aumentando para 38 o número total de OV-10C Bronco no seu efectivo. A frota Tailandesa de OV-10C Bronco foi retirada de serviço em 2003 tendo algumas das aeronaves sido vendidas para as Filipinas.
OV-10A, FA Colombiana |
As Filipinas obtiveram um lote de 24 OV-10A do stock das forças norte-americanas no inicio da década de 1990, adquiriram em 2003 mais alguns originários da Tailândia e mais 4 em 2019. Estas aeronaves foram sujeitas a um programa de prolongamento de vida das estruturas e fuselagem, as hélices foram substituídas por novas hélices Hartzell, foram equipados com sistema de navergação GPS (Global Positioning System), o foram sucessivamente modificadas para usarem modernas munições de precisão. São utilizadas em missões de busca e salvamento e missões anti terrorismo e contrainsurgência.
A Indonesia adquiriu 16 OV-10F, em 1976, aeronaves OV-10A do stock excedentário das forças norte americanas, mas que atualmente já foram retiradas de serviço e substituídas por Embraer Super Tucano.
Na década de 1980, Marrocos e a Colombia também adquiriram aeronaves AV-10A Bronco, seis e sete respectivamente, do excedente Norte-americano, encontrando-se atualmente já fora de serviço ou em processo de substituição.
- Outros utilizadores do OV-10 Bronco
OV-10 Bronco Cal Fire, do CFD |
Na década de 1990 após o OV-10 Bronco ter sido retirado do serviço pelas forças armadas norte americadas várias células foram adquiridas pelo Departamento de Florestas da Califórnia (CDF) para os para reconhecimento e observação florestal na busca de incêndios e para direcionar as aeronaves de combate para os pontos quentes durante o combate a incêndios florestais.
As aeronaves remasnescentes foram entregues a museus ou armazenadas para serem canibalizadas para o fornecimento de peças.
Atualmente uma organização privada norte americana autodenominada OV-10 Squadron, adquiriu sete células de OV-10 Bronco em diversos estados de conservação e propôs-se levar a cabo o seu restauro e restituição à condição de voo. Neste momento, os trabalhos de restauro da célula, do OV-10D+ número 155493, já foram concluídos tendo a aeronave sido restituída à condição de voo.
.
FICHA DA AERONAVE
|
GERAL:
- ANO DO PRIMEIRO VOO: 1965
- PAÍS DE ORIGEM: EUA
- PRODUÇÃO: 360 unidades produzidas entre 1965 e 1986
- PAÍSES OPERADORES: EUA, Colombia, Filipinas, Indonésia, Marrocos, RFA, Tailandia, Venezuela
- VARIANTE: OV-10D
- FUNÇÃO: Reconhecimento e ataque ligeiro
- TRIPULAÇÃO: 2
- MOTOR: 2 × turbo-hélice Garrett T76-G-420/421
- PESO VAZIO: 3127 (kg)
- PESO MÁXIMO NA DESCOLAGEM: 4494 (kg)
- COMPRIMENTO: 13,41 (m)
- ENVERGADURA: 12,19 (m)
- ALTURA: 4,62 (m)
- VELOCIDADE MÁXIMA: 463 (km/h)
- RAIO DE COMBATE: 2224 (km)
- TETO MÁXIMO: 9159 (m)
- FIXO:
4 x metralhadoras M60C de 7.62mm
- CARGA BÉLICA:
7 x pontos de fixação para 1200 kg de armamento, combinando até:
2 x AIM-9 Sidewinder (nas asas);
4 x bombas de 227 kg;
4 x Casulos de foguetes (7/19) Hydra 70 ou Mk 4 FFAR;
4 x Casulos de 5 foguetes Zuni de 127mm;
4 x misseis AGM-114 Hellfire;
1 x Casulos GPU-2/A ou Mk 4 Mod 0 com canhão de 20mm;
3 x casulos SUU-11B/A com metralhadora 7,62mm
2 x AIM-9 Sidewinder (nas asas);
4 x bombas de 227 kg;
4 x Casulos de foguetes (7/19) Hydra 70 ou Mk 4 FFAR;
4 x Casulos de 5 foguetes Zuni de 127mm;
4 x misseis AGM-114 Hellfire;
1 x Casulos GPU-2/A ou Mk 4 Mod 0 com canhão de 20mm;
3 x casulos SUU-11B/A com metralhadora 7,62mm
.
DESENHOS
|
FONTES
|
REVISÕES E RECURSOS ADICIONAIS
|
.
- Publicação e Revisões
# Publicado em 2020-02-15 #
- Recursos Adicionais
#